
A agenda financeira não ajudou muito, menos mal que a atenção do mercado estava voltada para o pacote de socorro do governo americano e o otimismo prevaleceu durante todo o pregão. Apesar do auxílio desemprego, que era esperado recuar 5 mil e foi divulgado aumento de 32 mil auxílios, o dado das encomendas de bens duráveis recuou 4,5% onde o esperado era queda de 2%, e para finalizar com “chave de ouro”, a venda de imóveis novos recuou 11,5% quando o esperado era somente queda de 1,5%, não afetaram em nada o mercado financeiro.
O Ibovespa subiu 3,98% e voltou aos 51 mil pontos, para 51.828,46 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 5,237 bilhões.
No Brasil, o analista de petróleo do UBS Pactual, Gustavo Gattass, disse que a Petrobras tem condições para iniciar o desenvolvimento do campo de Tupi no pré-sal da Bacia de Santos com recursos próprios, sem necessidade de recorrer a grandes financiamentos. "A Petrobras, com o atual preço do petróleo, tem uma grande capacidade de investimento", afirmou o especialista, que participa do debate sobre o futuro do pré-sal promovido pelo Grupo Estado. Além do mais, as ações da Petrobras subiram após a petrolífera confirmar a descoberta de óleo leve e gás na área de Júpiter. Ainda sobre o pré-sal, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, confirmou em entrevista exclusiva à Agência Estado que o campo de Jubarte, na Bacia de Campos, pode ter reservas de óleo e gás equivalentes à metade do volume de Tupi, ou cerca de quatro bilhões de barris de óleo equivalentes. Deste total, dois bilhões seriam de óleo pesado, na área superior à camada de sal, e outros dois bilhões de óleo leve, encontrados no pré-sal.
O dia também está melhor para as ações da Vale que subiu 5,12%. Está repercutindo positivamente a entrevista do presidente da empresa, Roger Agnelli, ao site da revista Época ontem. Ele confirmou que negocia com siderúrgicas asiáticas reajuste "em torno" de 11% ainda para este ano e que "várias usinas chinesas já aceitaram".
Outra notícia corporativa doméstica que ajudou a puxar para cima o mercado hoje é o anúncio de recompra de ações pela BM&FBovespa, aprovada ontem pelo Conselho de Administração da companhia. A recompra será de até 3,5% do total de ações em circulação, ou o equivalente a 71.266.281 ações ordinárias, pelos próximos 365 dias. O objetivo da recompra, que termina dia 23 de setembro de 2009, é "maximizar a geração de valor para os acionistas, por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital".
Algumas fontes comentam que o plano do governo americano deve sair em suaves prestações, talvez começando com US$250 bilhões com um possível acréscimo de mais US$100 bilhões e o restante seria liberado mediante cumprimento de metas e comprovação do sucesso do plano.
O certo que o plano precisa sair para conter o poder destruidor da crise financeira instalada em Wall Street, contudo os indicadores da economia americana mostram muita debilidade e serão os guias do mercado assim que sair a aprovação. Detalhe, se o plano não sair ...
Acompanhe abaixo o desempenho de algumas ações:
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