quinta-feira, 4 de setembro de 2008

04/09 - Milho: Rumores sobre exportações argentinas animam mercado

Mercado físico de milho se mantém travado. No Mato Grosso, leilões da Conab aquecem o mercado local.
Na BM&F, o mercado operou em baixa pela manhã. O vencimento de novembro cedeu 10 centavos e fechou os negócios a R$ 24,45, o vencimento de janeiro/09 se desvalorizou 5 centavos e fechou a R$ 25,95. No after, o mercado se recuperou, e subiu 15 centavos pra janeiro/09 e encerrou os negócios a R$ 26,10, enquanto o vencimento de março/09 subiu 15 centavos e fechou os negócios a R$ 25,30.
Chicago operou em leve alta, e encerrou os negócios a 564,50 cents por bushel para dezembro, uma alta de 0,40%.
Mercado de milho se recuperou, no período da tarde, graças a um rumor que a Argentina pode deixar de exportar milho e soja, na tentativa de garantir o abastecimento interno, já que o país vive uma grave seca, o que compromete a próxima campanha agrícola.
No mercado interno, caso seja mantida as perspectivas de crescimento da demanda por aves, a avicultura deve consumir 28% a mais de milho, passando de 25 milhões de toneladas em 2008, para 32 milhões de toneladas em 2009. A suinocultura deve seguir estável, consumindo entre 11 e 12 milhões de toneladas.
Ofertas de R$ 14,28 a saca, nos leilões da Conab que deve adquirir 200 mil toneladas, deram uma aquecida no mercado físico do Mato Grosso.
Chicago operou em alta, sustentado por compras técnicas, motivas pelo não rompimento do suporte dos US$ 5,50/bushel, vencimento de dezembro. Nem mesmo o petróleo decadente e dólar ascendente derrubaram as cotações.

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