Industrias continuam pressionando as cotações, a estratégia tem sido bastante percebida em São Paulo, com animais provenientes de contratos a termo e de confinamento abastecem as industrias, que assim conseguem alongar suas escalas. O vencimento para outubro fechou o dia cotado a R$ 90,27 por arroba, com alta de R$ 0,22. O indicador Esalq/BM&F recuou mais 0,27% ontem e fechou o dia a R$ 88,78 por arroba.O mercado ganha 3 motivos para a sustentação dos preços.
O primeiro, foi anunciado ontem pelo Ministério da Agricultura que confirmou o recebimento do comunicado oficial do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do departamento de Agricultura Norte-Americano (USDA), que autoriza a retomada imediata da emissão do Certificado Sanitário Internacional para a carne bovina processada.
O segundo se diz a respeito ao número de animais confinados. De acordo com o Diretor da Associação Nacional de Confinadores, Juan Lebron, disse que a disponibilidade de animais para engorda deve continuar baixa nos próximos meses, período mais crítico da entressafra.
O terceiro é em relação ao fortalecimento do dólar, apenas em setembro o dólar comercial já se valorizou 8,51% e acumula alta de 10,2% nos últimos 30 dias. Essa alta estimula a comercialização de um volume maior de carne, que gera um aumento na demanda de animais para abate e, consequentemente, preços mais firmes.
Fechamento do mercado:
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