O mercado financeiro continua volátil e a ajuda do Fed a seguradora AIG não surtil o efeito esperado, pelo menos no início do pregão. O spread recorde da "Libor" sobre a taxa dos "Treasuries" atingiu valores nunca vistos desde a segunda guerra mundial. Essa é a prova mais evidente da falta de liquidez no mercado, apesar das injeções massivas de recursos por parte dos bancos centrais. Boatos sobre possíveis problemas com o Goldman Sachs, Morgan Stanley e Washington Mutual deixaram o mercado com o pé atrás. E ainda há rumores que a crise pode atingir os “money marktet funds”, o que seriam os fundos de DI aqui no Brasil, ou seja, fundos que teoricamente não teriam risco algum. O Morgan Stanley está considerando a venda de uma grande participação ao fundo soberano China Investment Corp (CIC) e segue discutindo possível fusão com o banco norte-americano Wachovia, segundo fontes.No início dos negócios foi divulgado o auxílio desemprego que mostrou um aumento de 10 mil vagas contra expectativa de um recuo de 10 mil auxílios. Isso contribuiu para ampliar o péssimo sentimento que já tinha instalado no mercado com relação a economia americana.
Contudo, no meio da tarde, Wall Street recuperou bem, entre os motivos apontados para o avanço estão um suposto plano para criação de um fundo do governo dos EUA para assumir as dívidas podres dos bancos e as iniciativas para limitar as vendas a descoberto dos papéis financeiros. Essa medida ofereceu suporte ao mercado e gerou um movimento de recuperação das ações bancárias e contribui para a recuperação geral das ações e que culminou com uma forte alta na Bovespa.
A bolsa doméstica teve a maior alta porcentual do ano, de +5,48% e terminou em 48.422,75 pontos. Acompanhe abaixo o fechamento de algumas ações:
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