O índice Bovespa fechou com queda de 6,74% a 45.908. Mesmo com a injeção de recursos de US$85 bilhões do Fed junto a seguradora AIG não foi suficiente para conter o desânimo do mercado. Nos EUA, segundo informações não oficiais, o Morgan Stanley estaria estudando uma fusão com o banco Wachovia e o Washington Mutual colocou a si mesmo em leilão. Os papéis do Goldman Sachs e JPMorgan, tidos como até agora sobreviventes da crise, foram castigados hoje com o aumento das regras de operações vendidas a descoberto. No Reino Unido, o Lloyds anunciou a compra da maior financiadora de hipotecas do país, a HBOS, e até a Rússia tomou medidas de emergência para ampliar a liquidez do sistema bancário. Para piorar, o dado de nova construções em agosto nos EUA veio péssimo (-6,2%). O dólar perdeu terreno ante o euro e o iene, o que ajudou o petróleo a avançar 6,5%, graças, ainda, ao recuo acima do esperado no volume dos estoques da commodity. Já no Brasil, o dólar fechou acima de R$ 1,86, no maior nível desde setembro de 2007, pressionado pelas compras de estrangeiros que necessitavam fazer caixa em seus países de origem.Em Wall Street, o Dow Jones derreteu 4,06%, aos 10.609,66 pontos, o S&P recuou 4,71%, aos 1.156,39 pontos, e a Nasdaq, na mínima do dia, perdeu 4,94%, aos 2.098,85 pontos.
O petróleo também fechou com alta perto de 7%, ajudado pela queda maior do que a estimada nos estoques do petróleo. Os estoques de petróleo nos EUA caíram 6,328 milhões de barris na semana encerrada em 12 de setembro, para 291,706 milhões de barris. Analistas consultados pela Dow Jones esperavam queda de 4,8 milhões de barris. Na Nymex, o contrato para outubro subiu 6,59%, para US$ 97,16 na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de ouro para dezembro dispararam US$ 70,00 (8,97%) e fecharam a US$ 850,50 por onça-troy.
No mês, as perdas da Bolsa somam 17,55% e, no ano, 28,14%. O volume financeiro totalizou R$ 7,457 bilhões, o maior do mês.
Para amanhã, mais volatilidade, principalmente porque sairão mais índices relevantes sobre a economia norte-americana, como indicadores antecedentes e pedidos de auxílio-desemprego. E se ainda não sabem quem será a próxima vítima, os investidores tampouco tem idéia de quando conseguirão enxergar uma luz no final do túnel.
Acompanhe o desempenho de algumas ações:
O petróleo também fechou com alta perto de 7%, ajudado pela queda maior do que a estimada nos estoques do petróleo. Os estoques de petróleo nos EUA caíram 6,328 milhões de barris na semana encerrada em 12 de setembro, para 291,706 milhões de barris. Analistas consultados pela Dow Jones esperavam queda de 4,8 milhões de barris. Na Nymex, o contrato para outubro subiu 6,59%, para US$ 97,16 na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de ouro para dezembro dispararam US$ 70,00 (8,97%) e fecharam a US$ 850,50 por onça-troy.
No mês, as perdas da Bolsa somam 17,55% e, no ano, 28,14%. O volume financeiro totalizou R$ 7,457 bilhões, o maior do mês.
Para amanhã, mais volatilidade, principalmente porque sairão mais índices relevantes sobre a economia norte-americana, como indicadores antecedentes e pedidos de auxílio-desemprego. E se ainda não sabem quem será a próxima vítima, os investidores tampouco tem idéia de quando conseguirão enxergar uma luz no final do túnel.
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