A crise financeira estampada nos EUA gera contornos de desespero. Não bastasse a quebra do Bear Stearns há alguns meses atrás, agora o Lehman Brothers não conseguiu suportar a pressão e pediu concordata. Para piorar a situação, o Bank of America divulgou a compra do Merril Lynch, 3º maior banco americano, por US$44 bilhões. Um banco com tanta expressão sendo negociado mostra que a crise é muito séria e gera muita preocupação no mercado financeiro. Além dos bancos, o setor financeiro também teve uma seguradora como protagonista dos problemas. A AIG está tentando conseguir dinheiro para sua operação e já obteve autorização do Fed de Nova York para o acesso a US$ 20 bilhões em capital de suas subsidiárias para cobrir suas necessidades operacionais. Uma reunião entre a empresa, o Fed-NY, o Tesouro dos EUA e autoridades reguladoras do setor de serviços aconteceu durante toda a tarde, sem desfecho.O Ibovespa perdeu 7,59%, a maior queda desde 11 de setembro de 2001, quando havia recuado 9,17%. Em pontos, a Bovespa retornou aos 48 mil pontos, para 48.416,33 pontos. No mês, a Bolsa acumula perdas de 13,05% e, no ano, de 24,21%. O giro financeiro somou R$ 6,570 bilhões, dos quais R$ 1,167 bilhão refere-se ao vencimento de opções sobre ações.
A pergunta que esta no ar: quem será o próxima a quebrar? ... há muitas possibilidades, não somente nos EUA, na Europa existem vários bancos que compraram os títulos do subprime e segundo o Wall Street Journal, diversos bancos japoneses estão entre os principais credores bancários do concordatário Lehman Brothers, o que significa que, além dos problemas de desaceleração econômica - ou recessão dependendo do interlocutor - os japoneses também terão que lidar amanhã com este problema.
Amanhã será divulgado o índice de preço ao consumidor (CPI) e a taxa de juros americana. São indicadores que podem garantir tranqüilidade para o mercado ou definir de vez que a crise veio para ficar.
Acompanhe abaixo o desempenho de algumas ações:
A pergunta que esta no ar: quem será o próxima a quebrar? ... há muitas possibilidades, não somente nos EUA, na Europa existem vários bancos que compraram os títulos do subprime e segundo o Wall Street Journal, diversos bancos japoneses estão entre os principais credores bancários do concordatário Lehman Brothers, o que significa que, além dos problemas de desaceleração econômica - ou recessão dependendo do interlocutor - os japoneses também terão que lidar amanhã com este problema.
Amanhã será divulgado o índice de preço ao consumidor (CPI) e a taxa de juros americana. São indicadores que podem garantir tranqüilidade para o mercado ou definir de vez que a crise veio para ficar.
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