quinta-feira, 4 de setembro de 2008

04/09 - Soja: Cotações cedem com clima, petróleo e dólar.


Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento e com dificuldades em negociar o remanescente da safra, porém ofertas acima dos R$ 47,00 tem levado o produtor a optar pelo plantio da soja, em detrimento do milho.
Na BM&F, o mercado de soja operou em queda, o vencimento de novembro, cotado a US$ 29,10, teve queda de 10 cents, já o vencimento de março/09 para soja fechou a US$ 27,60, devolvendo 20 cents. No after, o mercado operou estável e sem volume, encerrando os negócios nos mesmos níveis.
Chicago operou em forte queda, e encerrou os negócios a 1235,00 cents por bushel para novembro, queda de 16,50 pontos.
Mercado de soja recebeu, no período da tarde, um rumor que a Argentina pode deixar de exportar milho e soja, na tentativa de garantir o abastecimento interno, já que o país vive uma grave seca, o que compromete a próxima campanha agrícola. Chicago operou em forte queda, mais uma vez. Ausência de fatores positivos, somado a chuvas no meio oeste devido ao furacão Gustav, decadentes cotações do petróleo e continuas valorizações do dólar deram um tom negativo ao mercado de soja, nem mesmo a perspectiva sobre o relatório do 12/9 deram um alento ao mercado. No Brasil, a soja segue sendo uma cultura mais interessante para a próxima campanha agrícola, uma vez que os preços praticados são mais rentáveis, em relação ao milho.

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