terça-feira, 14 de outubro de 2008

14/10 - Boi: Mercado fisíco segue firme

Mercado físico de boi gordo esteve lento, porém firme. Frigoríficos evitam fazer compras, tentando estabilizar os preços, já que os fundamentos seguem dando margem para novas altas. Na praça paulista, a arroba é negociada entre R$ 92,00 e R$ 93,00, a prazo para descontar os impostos, as escalas estão com média de 5 dias. Na região sul de Goiás, a arroba é negociada a R$ 85,00, a prazo, livre de funrural. Já no norte do Mato Grosso, a arroba é negociada a R$ 84,00, a prazo, para descontar impostos.
Na Bm&f, o vencimento de outubro cedeu 43 centavos, cotando a arroba a R$ 93,12. A arroba pra novembro cedeu 51 centavos e fechou os negócios valendo R$ 95,33, o vencimento de dezembro cedeu 28 centavos e fechou a R$ 95,30.
Mercado de boi segue firme, a pequena queda é justificada pela restrição de crédito internacional, que levou a Rússia, maior importador de carne do Brasil, a cancelar alguns contratos. O mercado interno é responsável pelo aquecimento do mercado bovino, diferente de outros mercados que sucumbiram diante da crise financeira internacional, os preços no atacado nacional acumularam valorização de 10,60%, no mesmo período. Soma-se a isso, as previsões pessimistas de retenção de gado em confinamento, visto os ascendentes custos produtivos e dificuldade em adquirir bois magros. As restrições de crédito no mercado internacional e as perspectivas negativas para as cotações de commodities levaram frigoríficos uruguaios a suspender as exportações, visto a dificuldade em comercializar os cortes.






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