Mercado físico de boi gordo esteve lento, porém firme. Frigoríficos evitam fazer compras, tentando estabilizar os preços, já que os fundamentos seguem dando margem para novas altas. Na praça paulista, a arroba é negociada entre R$ 92,00 e R$ 93,00, a prazo para descontar os impostos, as escalas estão com média de 5 dias. Na região sul de Goiás, a arroba é negociada a R$ 85,00, a prazo, livre de funrural. Já no norte do Mato Grosso, a arroba é negociada a R$ 84,00, a prazo, para descontar impostos.Na Bm&f, o vencimento de outubro cedeu 43 centavos, cotando a arroba a R$ 93,12. A arroba pra novembro cedeu 51 centavos e fechou os negócios valendo R$ 95,33, o vencimento de dezembro cedeu 28 centavos e fechou a R$ 95,30.
Mercado de boi segue firme, a pequena queda é justificada pela restrição de crédito internacional, que levou a Rússia, maior importador de carne do Brasil, a cancelar alguns contratos. O mercado interno é responsável pelo aquecimento do mercado bovino, diferente de outros mercados que sucumbiram diante da crise financeira internacional, os preços no atacado nacional acumularam valorização de 10,60%, no mesmo período. Soma-se a isso, as previsões pessimistas de retenção de gado em confinamento, visto os ascendentes custos produtivos e dificuldade em adquirir bois magros. As restrições de crédito no mercado internacional e as perspectivas negativas para as cotações de commodities levaram frigoríficos uruguaios a suspender as exportações, visto a dificuldade em comercializar os cortes.


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