sábado, 30 de agosto de 2008

29/8: Ibovespa – Mês de agosto termina com perdas

O mercado financeiro brasileiro finalizou a semana em queda devido a uma conjunção de fatores: alta do petróleo, resultado pior do que o esperado divulgado pela Dell, queda da renda pessoal, a ameaça da tempestade Gustav diante de um final de semana prolongado com o feriado do dia do trabalho. Nos EUA a renda pessoal caiu 0,7% em julho em relação ao mês anterior, ante expectativa de 0,4% enquanto o gasto com consumo subiu apenas 0,2%, menor aumento em cinco meses. No mesmo relatório, o Departamento de Comércio informou que o índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE) cresceu 0,6% em julho em relação a junho. O núcleo subiu 0,3% em julho em comparação a junho, em linha com as previsões. Na comparação julho do ano passado, o índice cheio apresentou alta de 4,5%, enquanto o núcleo avançou 2,4%. O pior é que a maior parcela dos cheques do pacote de estímulo econômico que começaram a ser pagos em abri já haviam sido gastos e afetou o desempenho de julho. Imagine o que irá acontecer nos próximos meses!?!?!?O governo japonês anunciou hoje um pacote de estímulo à economia no valor de 11,7 trilhões de ienes (US$ 107,81 bilhões), dos quais cerca de 2 trilhões de ienes virão de um orçamento complementar.Voltando a falar do Ibovespa, o índice nacional terminou a sessão em baixa de 1,24%, aos 55.680,4 pontos, resultado que levou o mês de agosto a fechar com perdas de 6,43%. Foi o terceiro mês seguido que a Bolsa caiu - de oito meses, apenas em fevereiro (+6,7%), abril (+11,3%) e maio (+6,9%) houve ganhos -, levando o resultado acumulado no ano a -12,84%. O mês de setembro inicia com o feriado do Dia do Trabalho nos EUA e promete poucos negócios. Acompanhe o desempenho das principais ações:

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

29/8 - Soja: Gustav segue no centro das atenções

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento e com dificuldades em negociar o remanescente da safra.
Na BM&F, o mercado de soja operou em alta, o vencimento de novembro, cotado a US$ 30,30, teve alta de 30 cents, já o vencimento de março/09 para soja fechou a US$ 28,50, com queda de 5 cents. No after, o mercado operou em alta, e encerrou os negócios a US$ 30,50 para novembro, sustentando valorização de 20 cents.
Chicago operou em leve queda, sendo cotado a US$ 1332,50 cents por bushel, desvalorização de 0,13%.
O mercado de soja operou ora em alta, ora em baixa, ao longo do último pregão do mês de agosto. As cotações do petróleo e do dólar não foram determinantes para as cotações, uma vez que o centro das atenções estão voltadas para o furacão Gustav que pode trazer tanto precipitações para as lavouras como prejuízos para armazéns. Em agosto, o contrato novembro perdeu 5,7% e o vencimento maio/09 cedeu 5,74%.

29/8 - Milho: Contratos se desvalorizam em agosto


Mercado físico de milho segue devagar com os produtores retendo o produto, apesar das possibilidades de sucesso com a retenção serem cada vez mais escassas.
Na BM&F, o mercado operou em queda pela manhã. O vencimento de janeiro/09 se desvalorizou 7 centavos e fechou a R$ 26,50, já o vencimento de março/09 se desvalorizou 45 centavos e fechou os negócios a R$ 25,00. No after, o mercado seguindo operando em queda, recuando 37 centavos pra novembro e encerrando os negócios a R$ 24,73, enquanto o vencimento de janeiro/09 caiu 16 centavos e fechou os negócios a R$ 26,34.
Chicago operou em queda de 0,47%, sendo cotado a 568,25 cents por bushel para setembro.
Em ritmo de feriado, as cotações em Chicago recuaram devido a queda nas cotações do petróleo. As incertezas sobre o furacão Gustav que podem danificar armazéns de grãos, mas também, pode trazer precipitações para lavouras de milho também merecem atenção do mercado. Este foi o último pregão do mês. O contrato de agosto recuou, em agosto, 3,7%.

28/8: Ibovespa: PIB americano garantiu o movimento de alta

O Ibovespa fechou cotado a 56.382 pontos com 1,55% de alta. O PIB americano que foi revisado de 1,9% para +3,3%, com a expectativa de 2,7%, surpreendeu o mercado financeiro e garantiu altas generalizadas no globo. Com isso o índice Dow Jones fechou com alta de 1,85% a 11.715 pontos. Os números de hoje ainda têm o agravante de terem boa parte da expansão decorrente das exportações. Mas com a desaceleração da economia global - com sinais no Japão, Alemanha, zona do euro -, as vendas ao mercado externo dos EUA devem naturalmente diminuir - reduzindo também a margem de contribuição para o PIB. Também pesou no segundo trimestre o pacote de estímulo fiscal sobre o consumo, que vai perder fôlego até desaparecer completamente. Na sexta-feira, o mercado irá trabalhar com a sombra do feriado do dia do trabalhador nos EUA, vários indicadores importantes e o fato de ser o último dia do mês. Contudo, o cenário esta aos poucos ganhando sustentação e com várias ações com preços muito baixos ainda chamam a atenção de muitos investidores que podem começar a retornar para o mercado.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

28/08 - Café: Mercado faz o mesmo movimento do dia anterior e fecha em leve queda

O mercado de café continuou com o mesmo movimento de ontem. Hoje na ICE o café arábica bateu a máxima de 151,25 e fechou cotado a 148,40 cents/lb. Novamente o arábica acompanhou os rumores sobre o furacão Gustav, e o movimento do petróleo, mas no final do dia novamente fundos e especuladores liquidaram posições compradas. Essa realização de lucro se deve também a um instituto de meteorologia que disse em um relatório que tal tormenta não seria tão danosa a produção de café como o katrina há 3 anos atrás.
Na Liffe o robusta fechou com os preços mais baixos na sessão de hoje, revertendo os ganhos anteriores. Hoje o mercado foi pressionado também por realização de fundos e especuladores. Os contratos com entrega para setembro fecharam a US$ 2.272 por tonelada com desvalorização de US$ 14,00 por tonelada.
Na ICE os estoques caíram -2.951 sacas.

Fechamento do mercado:



Número de contratos em aberto:



28/8 - Soja: Petróleo, chuvas e baixa exportação provocam queda

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento e com dificuldades em negociar o remanescente da safra.
Na BM&F, o mercado de soja operou em queda, o vencimento de novembro, cotado a US$ 30,00, teve queda de 30 cents, já o vencimento de março/09 para soja fechou a US$ 28,55, com queda de 45 cents. No after, o mercado operou em alta, e encerrou os negócios a US$ 30,20 para novembro, recuperando 20 cents.
Chicago operou em queda, sendo cotado a US$ 1334,25 cents por bushel, desvalorização de 1,30%.
Mercado cedeu mais um dia graças as chuvas registradas no meio oeste americano, o que contribuiu com as expectativas mais otimistas de produtividade, soma-se a queda nas cotações de petróleo e o baixo desempenho das exportações semanais americanas para reforçar as liquidações no mercado de soja nesta quinta-feira.

28/8 - Milho: Chuvas e petróleo criam pessimismo no mercado

Mercado físico de milho segue devagar com os produtores retendo o produto, apesar das possibilidades de sucesso com a retenção serem cada vez mais escassas.
Na BM&F, o mercado operou em queda pela manhã. O vencimento de janeiro/09 se desvalorizou 18 centavos e fechou a R$ 26,57, diferentemente do vencimento de março/09 que se valorizou 5 centavos e fechou os negócios a R$ 25,45. No after, o mercado operou em queda, recuando 12 centavos pra novembro e encerrando os negócios a R$ 25,18, enquanto o vencimento de janeiro/09 caiu 2 centavos e fechou os negócios a R$ 26,55.
Chicago operou em queda de 1,05%, sendo cotado a 571,25 cents por bushel.
As cotações de milho cederam na Cbot devido às chuvas que caíram nos estados de Iowa, Minnesota, Wisconsin e Illinois que cobriram uma área superior a esperada, o que pode trazer a produtividade da safra mais próxima a previsão do USDA. Também contribuiu a queda nas cotações do petróleo.

28/08 - Boi: Com negócios em níveis baixos no físico BM&F cai forte

O preço da @ do boi gordo na BM&F teve uma queda expressiva na Bolsa de Valores nesta quinta-feira. Os contratos foram influenciados pelos negócios realizados no físico a preços mais baixos. O vencimento para outubro encerrou o dia com uma queda de R$ 1,91 para R$ 90,13 a @. O indicador Esalq/BM&F ficou cotado a R$ 90,70/@ com queda de 1%. Com o esperado aumento na oferta de animais confinados a partir de setembro o mercado pode ser pressionado no curto prazo. Outro fator que deve limitar altas nos preços futuros é o recuo dos frigoríficos, que já fizeram as compras para atender a semana de maior consumo, a primeira do mês.
No físico em São Paulo os preços do boi gordo voltaram a recuar, os negócios saíram nos valores entre R$ 90 e R$ 92. Alguns confinadores preferiram se desfazer dos lotes já prontos para abate e acabaram cedendo aos valores menores ofertados por compradores. A oferta ainda é muito lenta , frigoríficos estão adquirindo lotes de outros estados, onde a disponibilidade de animais é ligeiramente maior, como em Goiás.
Já em Mato Grosso do Sul, frigoríficos conseguiram alongar suas escalas para seis e dez dias em média.


Fechamento do mercado:

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

27/8: Ibovespa: Furacão favorece alta da Petrobrás e Bovespa fecha em alta

O Ibovespa fechou com alta de 2,13% cotado a 55.519 pontos. Acompanhando o mercado americano e a alta das commodities, o mercado acionário brasileiro teve um bom desempenho, porém, com volume de apenas R$3,58 bilhões. Apesar dos ganhos de hoje, as perdas acumuladas ainda são elevadas e atingem 6,70% em agosto e 13,10% em 2008.
O mercado de petróleo fechou com alta de 1,62% com a possibilidade da tempestade Gustav atingir o centro do Golfo do México no domingo. Com isso, as ações da Petrobras foram beneficiadas e a empresa fechou com alta de 3,16% a R$35,27. As incertezas quanto a definição sobre a exploração do pré-sal não estão influenciando as ações da petrolífera nacional nos últimos dias, que estão mais atreladas as oscilações do petróleo no mercado internacional.
Foi divulgado hoje o indicador de encomendas de bens duráveis que surpreendeu o mercado apresentando crescimento de 1,3% contra expectativa de queda de 0,4%. Com isso, o índice Dow Jones ampliou o movimento de alta e fechou a 11.502 pontos com alta de 0,79%.
O mercado americano esta apresentando números mais robustos, porém ainda há muito receio no mercado com relação ao subprime. Pelo menos, podemos esta perto do fundo do poço, mesmo que os níveis antes visto possam demorar um pouco para serem atingidos.
Acompanhe abaixo o desempenho das principais ações:



27/08 - Mercado continua inalterado e fecha em leve queda

O mercado de boi gordo fechou nesta quarta-feira com uma leve queda. O vencimento para outubro fechou o dia cotado a R$ 92,04 com queda de R$ 0,72. O indicador Esalq/BM&F ficou cotado a R$ 91,62 com queda de R$ 0,61.
O mercado deu continuidade ao movimento das últimas semanas e ficou lado.
No físico os preços permanecem estáveis. Hoje vimos uma leve recuperação no sul de Goiás, já nas outras praças nenhuma modificação. No estado de Goiás é uma situação diferente do resto das praças, hoje este estado possui uma quantidade muito grande de cabeças confinadas (cerca de 1,2 milhão). Frigoríficos se mantém com a mesma estratégia que vinha atuando em semanas anteriores.
O cenário continua igual. A cada dia vem aumentando o número de fazendas liberadas para a U.E, oferta bem reduzida em várias praças exceto estado de Goiás, a queda da inflação aumenta o poder de compra dos consumidores finais, o que aquece as vendas e claro sem falar no inicio do mês na próxima semana que contribui ainda mais nos fundamentos altistas.
A queda de braço entre frigorífico e produtor deixa as cotações equilibradas e somente um fato novo no mercado para alterar os preços da @.

Fechamento do mercado:


27/08 - Café: Mercado ensaia uma forte alta e fecha inalterado

Hoje o dia foi de grande volatilidade. Os fundos, que vinham aumentando suas posições de compra nos últimos dias, venderam para resgatar lucros depois que as cotações atingiram uma resistência técnica. Novas vendas de origens também foram observadas nas máximas, o que ajudou a derrubar o mercado. Com isso o vencimento dezembro na ICE Futures testou a máxima de 152,25 cents e fechou cotado a 148,10 cents/lb.
O furacão Gustav tem chances de provocar danos nos estoques de café da Costa do Golfo, nos EUA.
Pouco mais de 19,2 mil lotes foram negociados hoje na ICE, além de 13,3 mil opções de compra e 5,7 mil opções de venda.
O café robusta caiu hoje na Liffe, os contratos para entrega em novembro encerraram o pregão com perda de US$ 36 ou 1,53%, cotados a US$ 2.322/t. O mercado ensaiou uma alta no início do dia, mas cedeu diante da recuperação do dólar no mercado internacional.
Os estoques certificados na ICE subiram 9.340 sacas.

Fechamento do mercado:

Número de contratos em aberto:

27/8 - Soja: Dólar e petróleo prevalecem sobre possibilidade de chuva

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento e com dificuldades em negociar o remanescente da safra.
Na BM&F, o mercado de soja operou misto, o vencimento de novembro, cotado a US$ 30,30, teve queda de 20 cents, já o vencimento de março/09 para soja fechou a US$ 29,00, com alta de 65 cents. No after, o mercado operou em alta, e encerrou os negócios a US$ 30,45 para novembro, recuperando 15 cents.
Chicago operou em alta, sendo cotado a US$ 1348,00 cents por bushel, valorização de 0,79%.Chicago oscilou muito ao longo do dia. Encontrou motivos para alta na desvalorização do dólar frente a uma cesta de moedas e pela alta do petróleo e metais preciosos, porém a possibilidade de chuvas em Iowa ofereceu motivos para a queda. Mediante este cenário, o mercado fechou em leve queda, passando a maior parte do dia de lado.

27/8 - Milho: Leve alta em dia de poucos negócios

Mercado físico de milho segue devagar com os produtores retendo o produto.
Na BM&F, o mercado operou em queda pela manhã. O vencimento de setembro se desvalorizou 10 centavos e fechou a R$ 23,55, assim como o vencimento de janeiro/09 que caiu 5 centavos e fechou a R$ 26,70. No after, o mercado operou misto, avançando 5 centavos pra setembro e encerrando os negócios a R$ 23,60, já o vencimento de novembro caiu 5 centavos e fechou os negócios a R$ 25,50.
Chicago operou em leve alta de 0,39%, sendo cotado a 577,50 cents por bushel.
O furacão Gustav segue sendo o centro das atenções, no mercado futuro. A possibilidade de atingir o sul dos Estados Unidos com força e atingir importantes áreas petrolíferas tem dado suporte para altas nas commodities, além da possibilidade de trazer chuvas para as regiões produtoras de café. O mercado teve poucos negócios hoje e fechou com leve alta. No Brasil, as remotas possibilidades de escoar o excesso de oferta brasileira, no mercado internacional, seguem penalizando as cotações do grão.

26/8: Ibovespa – Mercado fecha com leve baixa

O Ibovespa fechou 54.358 pontos com queda de 0,22%. O dia começou com sinais de recessão na Alemanha que influenciou a alta do dólar no mercado internacional. O petróleo que iniciou os negócios em baixa, reverteu e fechou com 1,01 de alta cotado a US$116,27 devido a possibilidade do furacão Gustav atingir campos petrolíferos no Golfo do México.
Nos EUA a Conference Board anunciou que a confiança do consumidor mostrou melhora em agosto, para 56,9, ante 51,9 em julho. No segmento imobiliário, as vendas de imóveis novos subiram 2,4% em julho nos EUA, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 515 mil. A ata do Fomc, conhecida no meio da tarde, acabou tendo impacto apenas momentâneo nos negócios com ações. O documento, referente ao encontro de 5 de agosto, apontou que a autoridade monetária "não vê a atual posição da política como particularmente acomodatícia", sugerindo que as taxas de juro permanecerão estáveis nos próximos meses. Depois de muita oscilação o índice Dow Jones fechou 0,23% de alta a 11.412 pontos.
O mercado financeiro continua muito indefinido aguardando os indicadores que serão divulgados no decorrer da semana.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

26/8 - Soja: Realização de lucro e dólar contribuem para queda


Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento e com dificuldades em negociar o remanescente da safra.
Na BM&F, o mercado de soja operou em queda, o vencimento de novembro, cotado a US$ 30,50, teve queda de 15 cents, já o vencimento de março/09 para soja fechou a US$ 28,35, com queda de 70 cents. No after, o mercado operou estável e sem volume, encerrando os negócios nos níveis do fechamento.
Chicago operou em queda, sendo cotado a US$ 1337,50 cents por bushel, desvalorização de 0,13%.
Mercado se desvalorizou em cima de dois aspectos: realizações de lucro e valorização do dólar frente a uma cesta de moedas. Nem mesmo a alta do petróleo foi capaz de dar suporte para uma eventual alta. A procura por informações sobre as possibilidades de geadas segue deixando atentos os traders.

26/8 - Milho: Dólar derruba cotações

Mercado físico de milho segue devagar com os produtores retendo o produto.
Na BM&F, o mercado operou em queda pela manhã. O vencimento de novembro se desvalorizou 15 centavos e fechou a R$ 25,50, assim como o vencimento de janeiro/09 que caiu 14 centavos e fechou a R$ 26,76. No after, o mercado operou em alta, avançando 15 centavos pra novembro e encerrando os negócios a R$ 25,65, já o vencimento de janeiro subiu 15 centavos e fechou os negócios a R$ 26,91.
Chicago operou em queda de 0,86%, sendo cotado a 575,25 cents por bushel.
Mercado operou em queda graças a ausência de noticias positivas. A valorização do dólar também contribuiu para a desvalorização. O fato é que investidores seguem tirando recursos de commodities. Do lado fundamental, a safra continua atrasada e as atenções seguem voltadas para o clima na safra americana.

26/08 - Boi: Mercado encontra resistência e fecha em leve alta

Hoje o mercado de boi gordo voltou a subir na BM&F, o vencimento para outubro fechou cotado a R$ 92,76 com alta de R$ 1,50, este vencimento encontra uma resistência muito forte nos R$93,00, nesses níveis entraum nível de venda muito grande. O indicador Esalq encerrou o dia cotado a R$92,20, com baiuxa de R$ 0,12.
Vários frigoríficos que estavam de fora do mercado voltaram abrir preços de compra hoje, com os mesmos preços da última semana.
Em São Paulo a @ do boi gordo está cotada a R$92,00, a prazo, para descontar o funrural, com poucos negócios. Ainda se verifica que a oferta de gado está bem enxuta.
Os dias alternados de abate continuam na maior parte das plantas, porem as escalas estão mais curtas, não ultrapassando uma semana.
No Mato Grosso, os preços ficaram mistos. Em Sinop, o gado foi valorizado devido a pouca oferta, já em Várzea Grande houve uma queda devido grande número de cabeças.
Já no mercado atacadista de São Paulo não houve mudança nas cotações.


26/08 - Café: Mercado acompanha petróleo e fecha na maior alta de 7 semanas

O café arábica fechou com sua maior alta em sete semanas no mercado futuro de Nova York. O mercado fechou próximo as sua máxima do dia com uma valorização de 465 pontos ou 3,24%, cotado a 147,95 cents/lb.
Hoje o café acompanhou os preços do petróleo que subiram devido aos boatos de que uma formação de uma tempestade tropical no Mar do Caribe gere distúrbios no fornecimento. O mercado especula que a passagem da tempestade tropical Gustav pelo Caribe possa afetar a capacidade de produção no Golfo do México.
O rali também foi estimulado pelo dólar que recuou das máximas em seis meses atingidas durante o pregão noturno.
Hoje foram negociados pouco mais de 11,5 mil contratos futuros, além de 5,6 mil opções de compra e 1,8 mil opções de venda.
Os estoques na ICE subiram 8.016 sacas em um dia.
O café robusta também teve uma forte valorização, atingindo seu maior nível em duas semanas e meia. O vencimento para novembro, mais negociado, fechou em alta de US$ 60 ou 2,6%, cotado a US$ 2.358/t.

Fechamento do mercado:

Contratos em aberto:

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

25/08: Ibovespa: Bovespa não escapa da queda generalizada do mercado financeiro

O Ibovespa caiu 2,24% cotado a 56.602 pontos. Dados de vendas de imóveis usados nos EUA em julho cresceram 3,1%, mas a mediana de preço dos imóveis recuou 7,1% e o estoque de imóveis disponíveis à venda subiu para nível recorde, além da falência do nono banco norte-americano este ano, o Columbian Bank and Trust, foram o estopim para o movimento de mais de 2% de baixa no Dow Jones. O volume financeiro na Bovespa foi de apenas R$2,5 bilhões influenciado pelo feriado no Reino Unido. O destaque negativo do dia foi a Petrobrás que recuo 4,19% a R$ 33,81, penalizado pela incerteza sobre o modelo de exploração do pré-sal.
O grupo AE anunciou “que a seguradora AIG e o banco de investimento Lehman Brothers foram destaque de baixa. As ações da AIG caíram forte, refletindo o corte em sua recomendação pelo Credit Suisse, na esteira do alerta da Fitch Ratings, sexta-feira, de que poderá ter sua classificação de risco rebaixada. Também recuaram com gosto os papéis do Lehman Brothers, que voltaram a ser vendidos hoje, em meio a especulações cercando eventual venda do banco. Na sexta-feira, os papéis subiram com a declaração do Banco de Desenvolvimento da Coréia de que consideraria adquirir a instituição”.
O alívio de que o pior já passou vai dando lugar para o que mais vem por aí. Diante desse cenário o mercado fica de olho na ata da última reunião do Fomc, dados de vendas de imóveis de julho e a confiança do consumidor, ambos dos EUA.
Acompanhe abaixo o desempenho das principais ações:

25/08 - Boi: Cenário não muda, mas boi fecha em queda

O mercado de boi gordo fechou com uma leve queda neste início de semana, o vencimento para outubro fechou cotado a R$ 91,28 com baixa de R$1,05. O indicador Esalq/BM&F ficou cotado a R$92,32 com queda de R$0,32.
O mercado físico ficou bem parado hoje, as escalas seguem reduzidas para a maioria dos frigoríficos, não ultrapassando de sexta-feira. Frigoríficos continuam com a mesma estratégia, ficam de fora por alguns dias e estão abatendo menos, pois o consumo de carne nesse período de final de mês tende a diminuir.

Em São Paulo, os preços do boi gordo permanecem estáveis em R$92,00/@ a prazo, para descontar o funrural. Na maioria dos estados os preços permanecem estáveis, sem mudanças significativas. Paraná, Rondônia e Norte do Tocantis houve ajuste positivo para a cotação da fêmea.

No mercado atacadista de São Paulo, em função da oferta mais enxuta, houve aumento de R$0,15/Kg para o traseiro e R$0,10/kg para o dianteiro e vaca casada. Os aumentos ocorridos no preço da carne no atacado de SP e as escalas ajustadas proporcionam um ambiente um pouco mais firme para o mercado do boi gordo.
O cenário continua o mesmo, final de mês com isso se consome menos carne conseqüentemente os preços @ podem seguir sendo pressionados. Porém não há boi suficiente para atender toda a demanda. Na próxima semana, vamos iniciar um novo mês e assim pode trazer um repique positivo aos preços da @, pois o consumo de carne deve aumentar.







25/8 - Soja: Clima dá suporte para alta

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento e com dificuldades em negociar o remanescente da safra.
Na BM&F, o mercado de soja operou em alta, o vencimento de novembro, cotado a US$ 30,65, teve avanço de 15 cents, já o vencimento de março/09 para soja fechou estável a US$ 29,05. No after, o mercado operou estável e sem volume, encerrando os negócios nos níveis do fechamento.
Chicago operou em ascensão, sendo cotado a US$ 1339,25 cents por bushel, valorização de 1,38%.
A soja teve desempenho positivo, em Chicago, graças as condições adversas de clima, uma vez que a oleaginosa está na época de preenchimento dos grãos, e a previsão de estiagem pelos próximos dez dias preocupa, soma-se ainda o risco de geadas em setembro.

25/8 - Milho: Vendas de fundos provocam queda no milho

Mercado físico de milho segue devagar com os produtores retendo o produto. Na BM&F, o mercado operou em alta pela manhã. O vencimento de novembro se valorizou 40 centavos e fechou a R$ 25,65, assim como o vencimento de janeiro/09 que subiu 10 centavos e fechou a R$ 26,90. No after, o mercado operou de forma mista, recuando 20 centavos pra setembro e encerrando os negócios a R$ 23,80, já o vencimento de janeiro avançou 10 centavos e fechou os negócios a R$ 27,00.
Chicago operou em queda de 1,07%, sendo cotado a 580,25 cents por bushel.
O recuo de hoje nas cotações do milho, em Chicago, foram motivadas por vendas de fundos, cada vez mais preocupados com a possibilidade de recessão da economia mundial. O clima deve continuar seco pelos próximos 10 dias nas lavouras americanas. O desempenho só não foi pior, devido a ascensão das cotações da soja.

25/08 - Café: Mercado inicia a semana em baixa

O café arábica iniciou a semana com uma leve baixa na ICE Futures. O dia hoje foi de pouco movimento uma vez que o mercado londrino esteve fechado devido ao feriado bancário. O vencimento para dezembro na ICE fechou cotado a 143,30 cents com desvalorização de 90 pts. Sem notícias importantes o mercado ficou de lado o dia todo. Uma das notícias que circularam o pregão é de que as exportações de Café no Vietnã em agosto podem somar 1 milhão de sacas, segundo o departamento geral de estatísticas. O número representaria um aumento de 33,6% no ano. O volume final de futuros negociados hoje foi estimado em 4,2 mil contratos e mais 4 mil opções de compra e 2,4 mil opções de venda. Os estoques na ICE sobem para 7.000 sacas em um dia.
Fechamento do mercado:

Contratos em aberto:










domingo, 24 de agosto de 2008

22/08: Ibovespa: Gringos saem e bolsa cai em ritmo de “weekend”

O Ibovespa caiu 0,15% e fechou a 55.850 pontos. Depois que o presidente do Fed, Ben Bernanke, anunciou que não deve aumentar os juros em função de acreditar que a inflação deve pressionar menos a economia. Com isso, o dólar subiu e derrubou as commodities com destaque para a forte queda do petróleo que caiu U$S 6,59 para U$S 114,53, a maior queda desde janeiro de 1981. O índice Dow Jones deve um bom desempenho e fechou cotado a 11.628 pontos com 1,73% de alta. De acordo com a Agência Estado, o outro motivou que deu tranqüilidade ao mercado foi: a notícia de que o Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul estuda a possibilidade de fazer uma oferta pelo Lehman Brothers, dando alento aos papéis dois dias depois de a instituição não ter conseguido fechar acordo para vender até 50% de suas ações para investidores asiáticos. Apesar de a notícia do Lehman favorecer o segmento financeiro, Fannie Mae e Freddie Mac continuaram como destaques de baixa, diante da possibilidade de que venham a sofrer intervenção federal. Segundo o investidor Warren Buffett, as duas agências vêm sondando o mercado em busca de ajuda, mas, para ele, o tamanho do suporte que precisam seria tão elevado que não deve vir do setor privado. Hoje, a Moody's cortou o rating de solidez financeira bancária de ambas de B- para D+.
No Brasil as ações relacionadas a commodities foram penalizadas e o dia foi de realização. Menos mal que o volume foi de ritmo de weekend (R$3,376 bilhões), o que amenizou a fuga de capital da Bovespa. Em 2008, a Bolsa acumula a saída recorde de R$ 16,392 bilhões em capital externo, mas no mês de agosto os investidores estrangeiros começam a dar sinais de que o pior já passou. No dia 19, dado mais recente divulgado pela bolsa paulista, foi registrada a entrada líquida de R$ 7,067 milhões. Com o resultado, no mês o volume de retiradas diminuiu para R$ 2,108 bilhões. Apesar de considerável, a soma é bem inferior ao saldo negativo de R$ 7,415 bilhões apurado em junho e ao de R$ 7,626 bilhões de julho - dois recordes históricos.
O volume financeiro e principalmente os recursos provenientes do exterior é que irão definir a tendência do mercado brasileiro. Como a crise americana ainda pode gerar surpresas desagradáveis, não podemos descartar a possibilidade do fluxo financeiro finalizar o ano negativo.
Acompanhe abaixo o desempenho das principais ações: