
1. Auxílio Desemprego: recuou 4 mil auxílios (expectativa era inalterada);
2. Taxa de Desemprego: subiu 0,1% para 2,9%, o maior nível desde fevereiro de 1.983;
3. Produtividade da mão de obra: cresceu 1,1% no trimestre (era esperado +0,4%).
As bolsas americanas fecharam com quedas acentuadas. O índice Dow Jones recuava 3,76% depois de atingir a mínima com 4,97% de queda e o S&P500 com queda de 5,11%.
Analisando o comportamento das empresas, o cenário não é nada interessante, confira:
1. A varejista Cisco projetou que sua receita poderá cair em até 10% no atual trimestre, justamente por causa do declínio econômico global;
2. A produtora chinesa de alumina e alumínio Chalco, anunciou hoje cortes de produção superiores a 30%;
3. A siderúrgica alemã Salzgitter também divulgou corte de 30% de sua produção;
4. A Toyota divulgou que seu lucro recuou 70% no último trimestre para o pior nível desde abril de 2002;
A Thomson Reuters disse que as vendas de mesmas lojas como um todo deverão recuar 0,3%, no que seria o pior desempenho desde que a agência começou a acompanhar as divulgações das varejistas, em 2000.
Esse panorama sombrio voltava a pressionar as cotações das commodities. O barril do petróleo cedeu para a US$ 60,70 com 7% de baixa e, de carona, Petrobras tinha baixa de 5,57%, para R$ 22,90.
No Brasil a ata do Copom sinalizou que o juros devem permanecer inalterados, a crise deve aumentar a pressão inflacionária (apesar do BC manter a taxa de 4,5% para 2.009) e que o BC atuará de acordo com o desenrolar da crise.
A Bolsa doméstica terminou o pregão em baixa de 3,77%, aos 36.361,91 pontos, depois de oscilar
entre a mínima de 35.387 pontos (-6,35%) e a máxima de 37.786 pontos (estabilidade). Com o
resultado de hoje, o índice passou a acumular queda em novembro, de 2,4%. No ano, o desempenho está negativo em 43,08%. O giro financeiro totalizou R$ 3,969 bilhões.
Confira abaixo o desempenho de algumas ações da Bovespa e de alguns índices internacionais: (até 18:00)

