quinta-feira, 31 de julho de 2008

31/7: Café: Bom fechamento, próximo da máxima do dia


O mercado de café futuro para setembro na ICE fechou em alta de 195 pontos a 139,50 cents/lb. Os fundos de investimentos foram os maiores compradores no dia com o intuito de melhorar os resultados de suas carteiras aproveitando o último dia do mês. Esse movimento foi repetido em outras commodities como o açúcar. O dólar fraco também contribui para esse movimento.
Contudo, esse movimento no mercado de café não é normal para essa época do ano. Respeitando o movimento de sazonalidade, teoricamente o mercado teria que recuar até o fim da safra brasileira. Como o mercado não tem regra, ficar com o pé atrás não faz mal para ninguém.
Em contrapartida, a partir da segunda quinzena de setembro as atenções já estarão para a próxima safra do Brasil e qualquer sinal de estiagem pode levar o mercado para cima.




31/7 - Soja: Mercado de lado a espera de novidades




Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento, há mais de 15 dias.
Na BM&F, o vencimento de setembro para soja fechou a US$ 32,10 com valorização de 40 cents, pra novembro fechou a US$ 32,50, com ganho de 30 cents. No after, o vencimento de setembro operou em alta, encerrando os negócios a US$ 32,20, com alta de 10 cents.
Chicago operou em leve retração, sendo cotado a 1394,25 cents por bushel, desvalorização de 0,09%.Restando cerca de 20% da safra brasileira pra ser negociada, os preços na casa de R$ 44,00 impedem a comercialização da oleaginosa.
Mercado operou sem rumo definido, a espera de noticias concretas sobre a safra americana, BM&F registrou valorização, na contramão de Chicago.

31/7 - Milho: BM&F em alta, Chicago em baixa


Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, continua travado, já que as ofertas continuam na casa dos R$ 23,00, impossibilitando a comercialização. No porto, ofertas a R$ 22,00 também emperram as exportações.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 25,20 com valorização de 5 centavos, pra janeiro fechou R$ 28,40, com alta de 25 centavos. No after, o mercado operou estável, encerrando os negócios a R$ 28,45, pra janeiro, com alta de 5 centavos.
Chicago operou em baixa, e encerrou o pregão cotado a 587,50 cents por bushel, desvalorização de 2,33%
A colheita da safrinha continua pressionando mercado. Ainda mais com a proximidade dos preparativos para a campanha agrícola 2008/09, Petróleo em baixa e perspectivas negativas para demanda mundial impactam em Chicago.

30/7: Café – Mercado continua dentro do range


O café futuro para setembro na bolsa de NY fechou com 115 pontos de alta a 137,55 cents/lb. O dia foi sem novidades e influenciados pela alta de outras commodities.
As negociações do mercado físico continuam lentas. Os produtores seguram o café a espera de preços melhores. Praticamente 60% da safra brasileira já foi colhida.
Foram negociados 9.7 mil lotes e os estoques subiram 9.604 sacas totalizando 4.562.681 sacas.

30/7: Boi – Queda exagerada e sem motivo


O mercado futuro de boi na BM&F fechou com forte queda nesta quarta-feira. O vencimento para outubro fechou a R$91,88 com queda de 3,5%. A notícia que os EUA suspendeu as importações de duas unidades, uma do Friboi e outra do IFC, derrubaram as cotações. O movimento foi muito exagerado, já que as outras 20 unidades que continuaram exportando para os americanos tem condição de suprir a oferta das 2 unidades excluídas.
Há expectativa de recuperação de preços para hoje, mesmo porque o cenário praticamente continua o mesmo. O Esalq subiu 0,37% ontem fechando a R$93,21.
Dados da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) indicam que o número de animais confinados neste ano será bem menor do que o esperado. A expectativa de crescimento de 22,2% projetada em março deste ano recuou para apenas 6,7% na última pesquisa com os 47 associados da entidade. Na prática, o incremento de 120.313 cabeças, que totalizaria 662.264 animais neste ano, será de apenas 36.311 cabeças, somando 578.262 animais confinados em 2008.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

30/7 - Soja: Clima e petróleo sustentam oleaginosa


Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue travado. Praticamente sem comercialização.
Na BM&F, o vencimento de novembro para soja fechou a US$ 32,20 com desvalorização de 10 cents, pra março fechou a US$ 30,50, com perda de 10 cents. No after, o vencimento de novembro operou em alta, encerrando os negócios a US$ 32,40, com alta de 20 cents.
Chicago operou em alta, sendo cotado a 1395,50 cents por bushel, valorização de 0,67%.
As cotações, em Chicago, foram guiadas pelo clima quente norte americano, assim como a alta do petróleo, além do Departamento de Agricultura dos EUA ter divulgado que não permitirá a utilização de terras do programa de conservação de recursos sem custos.

30/7 - Milho: Mercado opera em alta de olho nas exportações


Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, continua travado, já que as ofertas continuam restritas e abaixo das expectativas dos vendedores, mercado está assim faz 14 dias.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 25,15 com valorização de 24 centavos, pra janeiro fechou R$ 28,15, com alta de 21 centavos. No after, o mercado seguiu o movimento de alta encerrando os negócios a R$ 28,30, pra janeiro, subindo 15 centavos.
Chicago operou em alta, e encerrou o pregão cotado a 601,50 cents por bushel, valorização de 1,26%.
Em Chicago, o milho acompanhou o petróleo e o temor pelo clima quente. No Brasil, as cotações voltaram a se valorizar, em cima das expectativas de aumenta na demanda das exportações, com 70% da safrinha colhida, os vendedores continuando retendo a produção.

30/7: Financeiro – Bovespa sobe com clima mais ameno


As compras das pechinchas resultarão em alta na Bovespa. A bolsa brasileira subiu 3,37% fechando a 59.997 pontos. O aumento inesperado do número nas vagas de trabalho no setor privado nos EUA, o aumento do prazo das linhas de crédito emergencial aos bancos, em operação conjunta com o Banco Central Europeu e a decisão do SEC (Securities and Exchange Comission) de estender até 12 de agosto a proibição de vendas a descoberto de 17 papéis do setor financeiro incluído as duas gigantes do setor hipotecário, a Fannie Mae e a Freddie Mac deram suporte para o mercado trabalhar com forte alta.
Para contribuir para com o otimismo do dia o FED o Fed estendeu o período tanto para os bancos de investimento acessarem a janela de desconto quanto para a facilidade de empréstimo de títulos a termo (TAF), ambos para 30 de janeiro de 2009. Além disso, o Fed de Nova York foi autorizado a fazer leilões de opções para que os primary dealers tomem emprestado até US$ 50 bilhões em títulos do Tesouro, além dos US$ 200 bilhões oferecidos nos leilões regulares do programa TAF. Segundo o Fed, as decisões respondem às "contínuas circunstâncias frágeis nos mercados financeiros".
Ainda é cedo para falar em tendência de alta, mesmo porque é necessário avaliar a situação de várias instituições financeiras, mas pelo menos a venda desenfreada de ações deve diminuir de forma considerável.
O volume financeiro foi de R$6,45 bilhões. As siderurgias tiveram o melhor desempenho novamente com a expectativa de bons resultados dos balanços a serem divulgados em agosto. Petro subiu 5,34% a R$36,66 e a Vale fechou com alta de 7,67% a R$41,99.

29/7: Boi – Forte alta na BM&F


O mercado futuro de boi na BM&F Bovespa para outubro fechou com alta de 1,22 reais cotado a R$95,21. A queda das escalas e o rumor que a Rússia deve aumentar a cota de compras do mercado brasileiro foram os motivos da alta.
No final do dia surgiu um boato que os EUA poderia suspender a compra de carne industrializada do Brasil. Esse fato ainda não tinha sido confirmado até o fim do dia pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).
Por outro lado, e mais um boato, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deve reconduzir o status sanitário de Mato Grosso do Sul. O dia será agitado e as cotações irão seguir os fundamentos que se sobreporem diante dos já conhecidos fundamentos do mercado.
No mercado físico os frigoríficos tentam segurar os preços alegando que estão com dificuldade de repassá-los para o varejo. Mas como a lei da oferta e procura é o que determina os preços, é com as escalas recuando, é bom provável que os frigoríficos tenham que melhorar suas ofertas.
O indicador Esalq subiu 0,94% para R$92,82.
Perspectivas para pecuária (conteúdo da Ag. Estado – Broadcast): Dados divulgados ontem pela consultoria AgraFNP projetam que o rebanho bovino brasileiro será de 183 milhões de cabeças em 2017, representando aumento de 7,8% em relação ao número atual, estimado em 169,7 milhões de cabeças. A expectativa a partir de agora é de que haja um aumento contínuo da capacidade de suporte das pastagens, ou seja, um número maior de cabeças em área cada vez menor. Segundo o diretor da AgraFNP, José Vicente Ferraz, a recuperação da produção de carne bovina virá com ganhos contínuos de produtividade. A consultoria prevê uma redução de 17 milhões de hectares na área dedicada à criação de gado, entre 2008 e 2017. Essa perda se dará pela substituição de pastagem por lavouras. A abertura de novas áreas de pastagens nas Regiões Norte de Nordeste não será suficiente para compensar a substituição por lavouras, avalia a consultoria. Nesse sentido, os dados indicam que a produtividade média do Brasil terá um crescimento de 10% até 2017, passando de 1,71 cabeça por hectare previstas para este ano para 1,88 cabeça na próxima década.

terça-feira, 29 de julho de 2008

29/7 - Soja: Oleaginosa volta a desvalorizar


Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue travado. As ofertas estão muito abaixo do que os vendedores querem, o que está segurando o mercado com baixo volume de negócios.
Na BM&F, o vencimento de setembro para soja fechou a US$ 31,70 com desvalorização de 20 cents, pra novembro fechou a US$ 32,30, com perda de 10 cents.
Chicago operou em baixa, sendo cotado a 1366,25 cents por bushel, desvalorização de 0,72%.
A espera de novidades sobre a safra norte americana, o mercado viveu mais um dia de oscilação pressionado pelo petróleo e as incertezas sobre o futuro da oleaginosa.

29/7: Café – Especuladores levam café pra cima


O mercado futuro de café para setembro fechou em alta de 190 pontos a 137,20 cent/lb. O dia foi influenciado por compras de especuladores desde o início do pregão.
A queda do petróleo, a safra brasileira em plena colheita são fatores que podem inibir próximos movimentos de alta.
Contudo, a tendência primária do mercado é para cima. O investidor ou produtor tem que tomar muito cuidado. Os custos estão muito altos, preço baixo, safra atrasada, estoques baixos que somente serão corrigidos, a próxima safra dentro do ciclo bianual será menor e os estoques sofrerão novas baixas e o leilão do Pepro que poderá tirar até 12 milhões de sacas do mercado.
O mercado de café pode até cair, mas tem muito mais para subir.

29/7 - Milho: Volatilidade marca o dia


Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, continua travado, já que as ofertas continuam restritas e abaixo das expectativas dos vendedores, mercado está assim faz 14 dias.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 24,90 com desvalorização de 69 centavos, pra janeiro fechou R$ 27,90, com queda de 82 centavos. No after, o mercado esboçou uma recuperação encerrando os negócios pra setembro a R$ 25,40, recuperando 50 centavos
Chicago operou em alta, e encerrou o pregão cotado a 594,00 cents por bushel, valorização de 2,06%.
BM&F operou na contramão de Chicago pressionado pela safrinha e corrigindo a expressiva alta de ontem.

29/7: Financeiro – Aleluia!!!! A Bovespa fechou em alta


Depois de 5 pregões em baixa, o Ibovespa fechou com alta de 2,06% a 58.042 pontos. A queda do petróleo, aliada ao índice de confiança do consumidor norte-americano de julho melhor do que o esperado (51,9 contra expectativa de 59) foram a alavanca para deixar o Dow Jones em alta. O índice americano fechou com 2,39% de alta a 11.397 pontos.
A desaceleração da economia americana já sinaliza queda da demanda de petróleo. A commodity recuo 18% no mês de julho. Se por um lado mostra fraqueza do mercado, por outro ameniza outro problema que esta amedrontando o mercado que é a inflação.
A Petro fechou com leve alta de 0,23% a R$34,93 e a Vale com 2,65% a R$39,16. O setor de siderurgia foi o destaque novamente: CSN, +4,84% (R$60,19); Usiminas, +3,97% (R$65,45) e Gerdau, +4,21% (R$32,16). A divulgação de balanços com números acima do esperado no exterior esta criando boas expectativas para as siderúrgicas nacionais.
O volume financeiro foi de R$4,6 bilhões. Já no mercado futuro o índice para agosto fechou a 58.290 com alta de 1,83%.

28/7 - Soja: Marcado opera em alta

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue sem negócios. Compradores pagam R$ 44,00 o que inviabiliza, temporariamente, os negócios.
Na BM&F, o vencimento de setembro para soja fechou a US$ 31,90 com valorização de 12 cents, pra novembro fechou a US$ 32,40, com ganho de 20 cents.
Chicago operou em alta, sendo cotado a 1396,25 cents por bushel, valorização de 0,60%.
Mercado volta a operar em alta, mesmo com o físico calmo, petróleo operou em alta e perspectivas melhoras para o milho deram suporte para a oleaginosa.

28/7 - Milho: Futuro em alta, fisico parado

Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, continua travado, já que ofertas na casa dos R$ 23,00 não atraem vendedores.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 25,59 com valorização de 39 centavos, pra janeiro fechou R$ 28,72, com alta de 52 centavos.
Chicago operou em alta, e encerrou o pregão cotado a 582,00 cents por bushel, valorização de 0,82%.
O futuro sustentou mais um dia de alta, graças a noticias nos Estados Unidos de que o consumo de milho revisto para cima. Físico continua lento, e o preço pago nos portos continua abaixo do mercado doméstico.

28/7: Financeiro – Ibovespa acumula 5ª queda consecutiva


A Bovespa bem que tentou. A bolsa brasileira trabalhou grande parte do pregão em alta amparada pelo bom desempenho da Petro, Vale e das siderurgias. Contudo, o péssimo desempenho do Dow Jones que caiu 2,11% acabou determinando mais uma dia de baixa para o Ibovespa. A bolsa americana foi influenciada pelo ceticismo do mercado em relação ao setor financeiro, mesmo com o incentivo do congresso as ações Freddie Mac e Fannie Mae fecharam com alta de apenas 1% e 2 bancos foram fechados, o First National Bank of Nevada e o First Heritage Bank of Newport Beach.
O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,58% aos 56.869 pontos e o índice futuro para agosto fechou a 57.200 com queda de 0,44%. O volume financeiro foi de R$3,9 bilhões.
As maiores altas do Ibovespa hoje foram Souza Cruz ON (+3,42%), Gerdau PN (+2,35%) e Telesp PN (+2,33%) e as maiores perdas, TAM PN (-6,72%), Gol PN (-5,96%) e BB ON (-4,87%). O Banco firmou acordo com o FirstRand Limited, da África do Sul, para constituição de um banco múltiplo para atuar no mercado brasileiro de financiamento e arrendamento de veículos, com carteiras de crédito, financiamento e investimento, de arrendamento e de investimento.

28/7: Café – Mercado devolve os ganhos de sexta-feira


O mercado futuro de café na ICE futures recuou 200 pontos fechando a 135,30 cents/lb. O movimento foi influenciado por especuladores diante das incertezas do mercado de commodities. Novamente os torradores deram suporte nas mínimas. A safra brasileira apesar de já estar precificada em termos de tamanho, também pode ter contribuído com a queda.
Foram negociados 8,5 mil lotes e os estoques de café subiram 9.902 sacas totalizando 4.545.497 sacas. Esse número representa 130.383 sacas a mais em relação a mês passado e 264.889 sacas em relação ao ano anterior.
Os negócios na bolsa londrina não foram diferentes. O vencimento para setembro recuou US$30 e fechou a US$2.321/t com 5,8 mil lotes negociados.

28/7: Boi – Com escalas menores os preços seguem trajetória de alta


O contrato futuro de boi gordo para outubro na BM&F Bovespa subiu 2,2% fechando a R$93,99. O recuo das escalas e o exagero do movimento de baixa do últimos dias foram os principais fatores que culminaram que a forte alta do mercado.
Outra notícia que continua ganhando força no mercado bovino é que a Rússia deve redistribuir cotas de carne bovina para os países da América do Sul em detrimento a Europa. O volume a ser distribuído é de 240 mil toneladas e o Brasil deve ser o maior beneficiado já que os concorrentes da América do Sul têm dificuldades no fornecimento, seja por limitações de volume, caso do Uruguai e Paraguai, ou por problemas internos para exportar, caso da Argentina.
O indicador Esalq/BMF subiu 0,96% a R$91,91.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

25/7: Financeiro: Depois de bons indicadores o mercado trabalha mais tranquilo

O Ibovespa fechou a 57.199 pontos com 0,41% de baixa. O dia foi mais tranqüilo com a queda do petróleo (1,78%), com a divulgação das encomendas de bens duráveis que registrou alta de 0,8% versus previsão de recuo de 0,5% dos analistas, do sentimento do consumidor que veio melhor do que o esperado (61,2 contra expectativa de 53,6), das vendas de imóveis novos que recuaram 0,6% superando as projeções que esperavam recuou de 1,4% . Contudo não foi suficiente para evitar novas realizações na Bovespa.
Apesar das quedas nos últimos dias, há uma boa expectativa com relação a divulgação dos balanços das empresas brasileiras que inclusive já começaram a ser divulgados. As ações estão muito baratas e os bons resultados esperados podem levar as ações a uma recuperação.
O volume financeiro foi de R$4,9 milhões. O Ibovespa perdeu 4,65% na semana, acumulando baixas de 12,02% no mês e de 10,47% no ano.

25/7: Café: Pepro muda o rumo dos negócios

O mercado futuro de café para setembro fechou com alta de 210 pontos cotado a 137,30 cents. Na BM&F o vencimento para setembro finalizou a US$168,00 com 200 pontos de alta. O anúncio do governo brasileiro que irá lançar o prêmio equalizador pago ao produtor (Pepro) forneceu novos estímulos ao mercado. O Pepro é uma ferramenta que visa sustentar os preços e de acordo com o governo brasileiro serão beneficiados 12 milhões de sacas de café que deverão sair do mercado de forma imediata até uma possível recuperação de preços.
A Comexim, uma trade do mercado de café, divulgou que os estoques de passagem tanto privado quanto o público totalizaram 2.745 milhões no dia 1º de julho. Esse é o menor nível já registrado pela trade. A Comexim também revisou suas previsões de safra, para a 2007/08 a empresa acredita que o Brasil irá colheu 38 milhões de sacas e para a safra atual prevê que será colhido de 50 a 52 milhões de sacas.
O mercado de café ainda continua de olho no petróleo que hoje fechou com queda de 1,80% a US$123,26 para o vencimento setembro.
O CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgou a posição dos participantes do mercado de café até o dia 22/7. Os fundos reduziram o saldo comprado de 25.551 para 23.439 lotes. Isso não deve influenciar o mercado.
Foram negociados mais de 12 mil lotes e os estoques da ICE subiram 3.954 lotes totalizando 4.535.595 sacas.

25/7 - Soja: Cotações na Cbot e na BM&F voltam a subir

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento. Devido a incompatibilidade entre os pedidos e as ofertas.
Na BM&F, o vencimento de setembro para soja fechou a US$ 31,75 com valorização de 15 cents, pra novembro fechou a US$ 32,20, com ganho de 20 cents.
Chicago operou em alta, sendo cotado a 1388,50 cents por bushel, valorização de 1,13%.
Mercado volta a operar em alta, na contramão do petróleo que se desvaloriza mais um dia. Mercado está vendido e vive um movimento de correção a espera de noticias sobre a safra americana.

25/7 - Milho: Futuro sobe pelo 2º dia e fisico continua travado

Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, está lento. No porto, os embarques que tem ocorrido são apenas para cumprimento de contratos. Pouquíssimos novos negócios.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 25,20 com valorização de 20 centavos, pra janeiro fechou R$ 28,20, praticamente estável. No after, o mercado operou em alta, encerrando os negócios pra setembro a R$ 25,40, com ganho de mais 20 centavos.
Chicago operou em alta, e encerrou o pregão cotado a 577,25 cents por bushel, valorização de 0,74%.
As compras no físico continuam lentas, já que estão consumindo os estoques. O fato é que esses estoques não vão durar muito, logo devemos ter novidades para o milho. No futuro, o movimento de correção se sustentou por mais um dia.

24/7 Boi: Mercado reagi em cima de fundamentos e notícias sobre a Rússia

O mercado de boi gordo fechou em forte alta nesta quinta-feira, o vencimento para Outubro fechou a R$ 91,11 com uma variação de 3,65%. O indicador esalq/BM&F apresentou uma leve alta cotado a R$ 90,53.
A alta foi estimulada pelo aumento dos preços da carne no mercado atacadista. Surgiu um boato de que a Rússia poderia rever suas cotas de exportação. Pelas informações que circularam, os russos reduziriam as cotas concedidas para UE e poderiam aumentar as fornecidas para o Brasil. Já estariam sendo preparadas, inclusive, visitas de missões russas para inspecionarem frigoríficos e habilitar novas plantas exportadoras.
O mercado físico não teve muita novidade, a oferta de gado continua limitada, as escalas vem se encurtando e os compradores deverão voltar a indicar preços mais altos na tentativa de absorver a oferta. No estado de São Paulo os frigoríficos não conseguiram comprar aos preços indicados de R$ 88 bruto e R$ 86/87 livre. No MS o mercado indicado entre R$ 85/86 bruto, as escalas ficam para o final de semana. Goiás se mantem a R$ 83/84 livre de funrural dependendo do comprador, já em Minas Gerais a média é de R$ 85/86.

24/7 - Soja: Cotações voltam a cair

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue lento.
Na BM&F, o vencimento de setembro para soja fechou a US$ 31,60 com desvalorização de 30 cents, pra novembro fechou a US$ 32,00, com queda de 30 cents.
Chicago operou em queda, sendo cotado a 1373,00 cents por bushel, desvalorização de 0,92%.
Mercado passa por um dia de queda, depois de esboçar uma recuperação. Fundamentos não mudaram, e o bom clima americano pressiona as cotações.

24/7 - Milho: Mercado reage e opera em alta

Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, está lento. Sem acerto entre vendedores e compradores.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 25,00 com valorização de 40 centavos, pra janeiro fechou R$ 28,18, com alta de 43 centavos. No after, o mercado operou com leve alta, encerrando os negócios pra setembro a R$ 25,10.
Chicago operou em leve alta, e encerrou o pregão cotado a 573,00 cents por bushel, valorização de 0,26%.
Mercado operou em alta, depois de uma forte desvalorização, baseada em clima, realização de lucros e, no Brasil, a safrinha é o motivo central.

24/7: Financeiro – Investidor estrangeiro derruba a Bovespa

Atualmente não há notícia que favoreça o mercado brasileiro. Dessa vez o aumento da Selic em 0,75 pp simplesmente foi mais um fator para ajudar a afundar as ações além dos indicadores ruins nos EUA.
O Ibovespa fechou a 57.434 pontos com queda de 3,34%. O volume financeiro foi de R$7 bilhões e a queda no ano já ultrapassa os 10%.
Nos EUA, as vendas de imóveis usadas caíram mais do que o dobro do previsto (-2,6% ante 0,8 estimado) e o auxílio desemprego aumentaram 34 mil contra expectativa de 14 mil. Na Europa, as notícias de desaceleração economia ditaram os ritmos dos negócios.
A Ford divulgou péssimos números de seu balanço. O mercado esperava prejuízo de US$0,27 por ação e o número divulgado foi de um prejuízo de US$3,88 por ação. Isso contribuiu ainda mais com o sentimento baixista do mercado.
A fuga de capitais do país gerou grandes quedas em todo o mercado acionário. As ações preferenciais da Petrobras recuaram 4,43% (34,26) enquanto da Vale caíram 5,05% (37,51).

24/7: Café – Mercado fecha em queda novamente

O mercado futuro de café para setembro na ICE Futures fechou com queda de 75 pontos a 135,20 cents. O dia foi influenciado por liquidação de fundos e foi amenizado pela recuperação dos preços do petróleo e por compras de torradores.
A indústria deve continuar dando suporte para o mercado principalmente perto dos 130,00 cents. Já nos bastidores, há uma grande possibilidade que o governo americano aprove algumas medidas para conter a especulação no mercado de commodities, com isso o CFTC (Comissão de Comércio de Futuros e Commodities), poderá ter mais poder para conter a especulação, apontada por muitos legisladores como responsável pelo salto nos preços de energia e alimentos.
No mercado físico brasileiro a novidade é que o Pepro (Plano equalizador pago ao produtor) para o café deverá ser realizado em setembro. Cerca de 12 milhões de sacas de café deverão ser beneficiadas com o prêmio e isso poderá travar ainda mais o mercado físico do café e inclusive estimular os preços, já que o Pepro é um instrumento de sustentação de preços.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

23/7: Financeiro – Nova queda influenciada pela Petrobrás e Copom

O Ibovespa terminou o dia cotado a 59.420 pontos com queda de 0,38%. O mercado caminhou de forma inalterada durante todo o pregão, mas no final a queda de 3,55% das ações da Petrobrás pressionou o fechamento do índice. O livro bege que traz as condições da política econômica dos EUA não trouxe nenhuma novidade: os gastos de consumo estão lentos ou desacelerando e o problemático mercado de moradia contribuiu para uma desaceleração da atividade econômica no leste dos EUA em junho. Novamente houve descolamento entre Dow Jones (+0,26) e o Ibovespa. Os investidores estrangeiros continuam tirando dinheiro do Brasil.Para pioraro Copom subiu a taxa de juros em 0,75% o que pode contribuir com novasbaixas amanhã.

23/7: Café – Mais um dia de queda para o café

O mercado futuro de café fechou com queda de 135 pontos a 135,95 cents. O dia foi influenciado pela queda do petróleo, recuperação do dólar no mercado internacional e pelo avanço da safra brasileira. Os negócios estão seguindo a tendência sazonal de baixa e pode recuar um pouco mais influenciado pelo comportamento de preços das commodities. O volume de negócios atingiu praticamente 15 mil lotes. No mercado físico as atenções estão voltadas para o lançamento do leilão de Pepro para o café. O governo ainda estuda a possibilidade do lançamento que pode tirar uma boa quantidade de café de circulação. Caso isso aconteça, o mercado pode apresentar valorização.

23/7 Boi: Mercado segue fundamento e fecha em alta

Mercado de boi gordo fechou em alta nesta quarta-feira seguindo os fundamentos. As escalas dos principais frigoríficos encurtaram devido a diminuição considerável da oferta e o produtor reluta e não entregar nos valores que as industrias querem pagar. Com um volume bom negociado nesta quarta-feira o vencimento para outubro encerrou o dia cotado a R$88,03 alta de 2,9%. O indicador Esalq/BM&F fechou inalterado em R$90,47, essa queda pode ser um sinal de que os preços no físico voltem a subir.

23/7 - Soja: Clima e cobertura de posições podem gerar ralis na soja

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue travado.
Na BM&F, o vencimento de setembro para soja fechou a US$ 31,90 com valorização de 15 cents, pra novembro fechou a US$ 32,30, com queda de 19 cents. No after, o mercado seguiu estável com volume muito pequeno de negócios,novembro encerrou os negócios a US$ 32,00, devolvendo 30 cents.
Chicago operou em queda, sendo cotado a 1385,75 cents por bushel, desvalorização de 1,67%.
As ultimas quedas acentuadas nas cotações da soja trazem volatilidade ao mercado, já que pode ter inicio uma cobertura de posições, uma vez que o mercado se encontra vendido, já o bom clima americana dá suporte para novas quedas.

23/7 - Milho: Mais um dia de queda

Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, segue travado. Sem negócios devido a disparidade entre as ofertas e os pedidos. Muito pouco interesse na compra.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 24,60 com desvalorização de 45 centavos, pra janeiro fechou R$ 27,75, com queda de 26 centavos. No after, o mercado operou com leve recuperação, encerrando os negócios pra setembro a R$ 24,80, recuperando 20 centavos, já o vencimento de janeiro encerrou cotado a R$ 28,00 com alta de 25 centavos.
Chicago operou em leve queda, e encerrou o pregão cotado a 571,5 cents por bushel, desvalorização de 0,35%.
Safrinha pressiona mercado que deve seguir tendência de baixa, no curto prazo.

22/7: Financeiro – Bovespa não acompanha Dow Jones e fecha em baixa

Mais um dia de fechamento em baixa na Bovespa. Já esta virando moda o desempenho oposto da bolsa brasileira em relação a bolsa americana. Dow Jones fechou em alta (de 1,18%, a 11.602,5 pontos), influenciado pela queda do petróleo e o Ibovespa pelo contrário teve na Petrobrás e na Vale seu desempenho prejudicado pela queda das commodities no mercado internacional.
O Ibovespa fechou com quede de 1,85% a 59.647 pontos. A especulação sobre a alta da Selic que pode chegar até 0,70 pp juntamente com a queda das commodities provocou fuga generalizada dos investidores estrangeiros. O volume financeiro foi de R$6,1 bilhões.

22/7: Café – Mais um dia de indefinição

O mercado futuro de café fechou com leve alta. O vencimento futuro para setembro fechou a 137,45 cents com 15 pontos de alta. O desempenho ruim de outras commodities impediu melhores ganhos do mercado de café que foi amparado pelo bom movimento da bolsa londrina de café.
O mercado de café em Londres esta sobre influência do baixo estoque de passagem do Vietnã e da postura de retenção dos cafés por parte dos produtores a espera de preços melhores. O banco belga Fortis divulgou nota que o Vietnã tem cerca de 100.000 toneladas de café da safra passada para vender após vendas sólidas no fim de junho, que foram estimuladas pela alta dos preços.
O volume de negócios atingiu quase 8 mil lotes.

terça-feira, 22 de julho de 2008

22/7 Boi: Mercado melhora durante o pregão e fecha em leve alta

O mercado de boi recuperou durante o dia e fechou com uma leve alta nesta terça-feira como vencimento Outubro encerrando o dia cotado a R$86,00/@, o indicador Esalq/BM&F fechou com queda de 0,33% cotado à R$90,47. Começou uma queda de braço entre produtor e frigorífico. O que estamos vendo neste início de semana é que os frigoríficos vem tentando pagar preços bem abaixo do mercado como exemplo em São Paulo onde os compradores oferecem R$88,00/@ , a prazo para descontar o funrural, porem só houve negócios a R$90,00/@. Muitos frigoríficos que ficaram de fora do mercado na segunda-feira voltaram as compras hoje com ordens de compra bem abaixo dos valores praticados na última sexta-feira. Isso foi visto em várias praças. Em São Paulo sai negócios a R$ 90,00/@ a prazo livre de impostos. As escalas começam a diminuir mediante a oferta enxuta e o recuo dos preços. Alguns frigoríficos precisam de animais para a próxima segunda-feira.
Mercado volta subir buscando um equilíbrio depois das fortes quedas registradas na semana passada.
No Triangulo Mineiro, frigoríficos abriram ordens de compra para o boi gordo R$ 4,00 abaixo do que era praticado na ultima sexta feira e com isso o mercado travou.
Em Mato Grosso do Sul a pressão de baixa também é grande.
Vamos ver até onde vai isso uma vez que pecuaristas estão com medo dos preços recuarem mais e o pasto não ajuda, por estes motivos eles aceitam os valores e vendem o gado.

22/7 - Soja: Mais um dia de queda na BM&F

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, segue travado. A sensível desvalorização da oleaginosa impede a comercialização do restante da safra.
Na BM&F, o vencimento de setembro para soja fechou a US$ 31,75 com desvalorização de 40 cents, pra novembro fechou a US$ 32,50, com queda de 53 cents. No after, o mercado seguiu estável com volume muito pequeno de negócios.
Chicago, na contramão, operou em leve alta, sendo cotado a 1409,25 cents por bushel, valorização de 0,30%.
Argentina deve regularizar as exportações, o que deve aumentar a oferta da oleaginosa o mercado internacional e o clima nos EUA continua colaborando.

22/7 - Milho: Queda acentuada na BM&F

Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, segue travado. Sem negócios devido a disparidade entre as ofertas e os pedidos.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 25,05 com desvalorização de 80 centavos, pra janeiro fechou R$ 28,10, com queda de 80 centavos. No after, o mercado operou com leve recuperação, encerrando os negócios pra setembro a R$ 25,30, recuperando 25 centavos, já o vencimento de janeiro operou estável.
Chicago operou em queda, e encerrou o pregão cotado a 573,5 cents por bushel, desvalorização de 2,67%.
Ritmo lento as exportações e pressão da safrinha continuam pressionando as cotações do milho.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

21/7: Financeiro: Ibovespa inicia a semana em alta

Liderada pela Petrobrás, Vale e siderúrgicas o Ibovespa fechou o dia em alta de 1,31% a 60.771 pontos. O índice futuro para agosto fechou cotado a 61.220 pontos com alta de 1,44%. Nos EUA os balanços do setor financeiro continuam apresentando números melhores do que os projetados pelos analistas, mesmo que retratando lucros abaixo dos períodos anteriores, tem sido um sinal de alento para muitos operadores. A alta do petróleo ajudou o desempenho das ações da Petrobrás, mas foi preponderante para definir a baixa nos EUA, Dow Jones fechou com 0,25% de baixa a 11.465 pontos. O volume financeiro na Bovespa foi de R$ 6,093 bilhões e o desempenho no mês, ainda acumula perdas, de 6,53% e, no ano, de 4,87%.

21/7: Café: Mercado calmo e leve queda

O mercado futuro de café em NY fechou com queda de 45 pontos, cotado a 137,30 cents para o vencimento de setembro e na BM&F o mesmo vencimento fechou a US$168,50 com 105 pontos de alta. A indústria deu suporte ao mercado nas mínimas (136,60) e amenizou o desempenho das cotações. O índice das commodities (CRB) fechou em baixa, o que influenciou negativamente no mercado de café. A tendência sazonal do mercado é de queda com a safra brasileira em pleno vapor e a chegada da safra vietnamita, contudo, os torrefadores europeus estão iniciando suas compras para suprir a demanda do inverno europeu e dos EUA o que deve equilibrar as cotações. Foram negociados 6,5 mil lotes e os estoques na bolsa americana subiram 2.215 sacas totalizando 4.493.112 sacas.

21/7: Boi – Mesmo com os frigoríficos retraídos, os preços recuperam

O mercado futuro de boi na BM&F para outubro fechou com 0,40% de alta a R$85,20. No mercado paulista os preços não recuperaram e os frigoríficos demonstram escalas de abate melhores. O período não ajuda, o fim do mês é sazonalmente de fraco consumo e os frigoríficos estão optando por bois próprios ou dos contratos a termo o que deixa o físico fraco. No mercado futuro há comentários que questionam o atual nível de preços, da mesma forma que a máxima de R$102,00 foi um exagero, os preços correntes também não condizem com a realidade do mercado, o que pode levar a uma recuperação dos preços.

21/7 - Soja: Bom clima nos EUA faz cotações recuarem

Mercado físico de soja, na região de Uberlândia, está lento. As ofertas de compras estão abaixo do interesses dos vendedores o que está emperrando a comercialização.
Na BM&F, o vencimento de setembro para soja fechou a US$ 32,15 com desvalorização de US$1, pra novembro fechou a US$ 33,03, com queda de 87 cents. Chicago operou em baixa mais uma vez, pressionado pelo bom clima nas regiões produtoras. E fechou cotado a 1405,00 cents por bushel, desvalorização de 3,67%.

21/7 - Milho: Clima seco permite avanço da colheita e pressiona mercado

Mercado físico de milho, na região de Uberlândia, segue travado. A ponta compradora se dispõe a pagar entre R$22,70 e R$ 23,00 o que não desperta interesse nos produtores.
Na BM&F, o vencimento de setembro fechou a R$ 25,85 com desvalorização de 44 centavos, pra janeiro fechou R$ 28,90, com queda de 85 centavos. No after, o mercado seguiu a tendência de baixa de Chicago e encerrou os negócios a R$ 25,55 pra setembro, acentuando as perdas da manhã. Janeiro caiu 40 centavos, fechando os negócios a R$ 28,50. Chicago operou em baixa novamente, e encerrou o pregão cotado a 589,25 cents por bushel, desvalorização de 3,32%.Clima seco favorece a colheita e safrinha continua pressionando as cotações.

domingo, 20 de julho de 2008

18/7: Financeiro – Bovespa segue frágil

O Ibovespa fechou em leve baixa cotado a 59.988 pontos com 0,20% de baixa. O dia foi mais tranqüilo, sem notícias negativas, amparado pelo o bom comportamento do Dow Jones que trabalhou aliviado com o resultado melhor do que o esperado do Citigroup e pelo Morgan Stanley que elevou a recomendação das ações brasileiras. O banco retratou que depois que o país obteve o rating de grau de investimento seus ativos sofreram fortes desvalorização o que oferece boas oportunidades. Contudo, as incertezas prevaleceram durante o pregão e a pressão sobre as ações da Vale contribuíram para mais fechamento em baixa na bolsa brasileira. As maiores altas do Ibovespa foram do setor bancário: Bradesco PN (+3,49%), Unibanco units (+3,09%) e Itaú PN (+3,07%) e as maiores quedas, Rossi Residencial ON (-6,79%), Souza Cruz ON (-4,31%) e Cyrela ON (-4,12%). Gerdau Metalúrgica PN (-1,62%), Gerdau PN (-0,48%), Usiminas PNA (-1,13%), CSN ON (-0,17%). O volume de negócios foi de R$5,2 bilhões.

18/7: Café – Mercado indefinido

O mercado de café futuro negociado na bolsa de Nova York fechou com 10 pontos de alta a 137,75 cents. O movimento do café foi influenciado pela alta do café em Londres e pela recuperação do petróleo que tem dito um peso muita importante no comportamento de preços de todas as commodities. O café passa por um momento sazonal de baixa com destaque para a safra brasileira, contudo, o mercado trabalha com pé atrás, já que do lado fundamental o cenário é de equilíbrio entre a oferta e demanda.
O CFTC divulgou a posição dos participantes do mercado e os fundos reduziram seu saldo comprado de 27.363 lotes para 25.551 lotes.

18/7: Boi – Mercado continua em queda

A Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo registrou novas quedas nos preços do boi futuro, o vencimento para outubro fechou a R$84,85 com queda de 0,1%. O recuo dos preços se deve ao aumento da oferta e movimentos técnicos. O produtor esta vendendo para cumprir compromissos e os frigoríficos parecem estar no comando dos negócios e ditando o ritmo dos preços. A queda na semana foi de 5% e o Esalq fechou sexta-feira a 91,11 com que queda de 0,74%.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Soja: Mal humor marca mercado de soja

Já na BM&F o vencimento de setembro fechou a US$ 32,80 com desvalorização de 1,06%, pra novembro fechou US$ 33,80, com baixa de 60 cents. Chicago operou em baixa mais uma vez, acompanhando o desempenho do petróleo, o índice CRB e as realizações de lucro. Fechou cotado a 1458,50 cents por bushel, desvalorização de 3,28%.
Baixo volume de negócios para soja futuro. O after teve apenas 7 negócios no setembro. Mercado aguarda novidades quanto a tempo na safra norte americana e o próximo relatório do USDA.

Milho: Segue tendência de baixa pressionado pela safrinha

BM&F o vencimento de setembro fechou a R$ 26,30 com desvalorização de 14 centavos, pra janeiro fechou R$ 29,78, com baixa de 24 centavos. No after, o mercado seguiu a tendência de baixa de Chicago e fechou a R$ 25,82 pra setembro, acentuando as perdas da manhã. Janeiro caiu 48 centavos, fechando os negócios a R$ 29,30. Chicago operou em baixa novamente, acompanhando o petróleo e o índice CRB. Fechou cotado a 609,50 cents por bushel, desvalorização de 3,45%.
Safrinha continua pressionando as cotações, setembro acaba mais afetado pela proximidade da colheita.

17/7: Financeiro: Petro e Vale derrubam a bolsa

O fraco desempenho das ações da Petrobrás e da Vale derrubaram a Bovespa. O movimento da bolsa brasileira foi totalmente descolado dos EUA e Europa que tiveram bons desempenhos influenciados pela queda do petróleo e pelo desempenho acima do esperado do balanço do JPMorgan.

A Bovespa fechou com queda de 3,14% e a 60.180 pontos. O volume financeiro foi de R$ 8,3 milhões.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Boi: Mercado de boi atinge seu menor nível desde Abril

O mercado futuro de boi gordo fechou nesta Quinta-feira em baixa atingindo seu menor nível desde Abril devido à melhora na oferta de gado por conta da saída de alguns lotes de confinamento e junto a “desova” do resto de animais de pasto. As vendas de carne estão travadas, as exportações em queda e com isso o aumento de carne bovina, isso fez com que os frigoríficos ficassem retraídos na compra hoje. Na praça de SP houve negócios as R$ 92,00 @, a prazo para descontar o funrural.
Os contratos para o vencimento de Outubro fecharam a quinta-feira cotados a R% 84,95 por arroba acumulando uma queda no mês de quase 10%. O indicador Esalq/BM&F fechou a R$ 91,79 por arroba, com queda de 1,11%.
O mercado vive um momento de baixa já que os pecuaristas estão aceitando as pressões dos frigoríficos.

Soja: Congresso argentina derruba projeto de lei e futuro opera em baixa

Mercado com baixo volume de negociação na região de Uberlândia. Mercado fica de olho no andamento das exportações argentinas, já que foi reprovado por um voto a proposta do governo de aumentar os impostos sobre a exportação de grãos.
Já na BM&F o vencimento de setembro fechou a US$ 33,40 com desvalorização de 91 cents, pra novembro fechou US$ 34,40, com baixa de 41 cents. Chicago operou em forte baixa, seguindo o desempenho do petróleo. Fechou cotado a 1508 cents por bushel, desvalorização de 3,21%.
Derrota da família Kirchner quanto a proposta de aumentar os impostos sobre a exportação de grãos, agitou o mercado. O responsável pelo voto de minerva, já que a votação histórica estava empatada em 36 votos a favor e 36 contra, foi o vice-presidente Julio Cobos, mais um duro golpe na presidente Kirchner que se vê sua popularidade cair e dificultar a aprovação de novas medidas.

Milho: Em Uberlândia - fisico fraco. Na BM&F - mercado volátil

Mercado fraco na região de Uberlândia, assustado com a atitude agressiva de venda de uma empresa multinacional, o que deixou o mercado travado ao longo do dia.
Já na BM&F o vencimento de setembro fechou a R$ 26,44 com valorização de 29 centavos, pra janeiro fechou R$ 30,02, com alta de 34 centavos. No after, o mercado seguiu a tendência de baixa de Chicago e fechou a R$ 29,66 pra setembro, devolvendo os ganhos da manhã. Janeiro devolveu 36 centavos, fechando os negócios a R$ 29,66. Chicago operou em forte baixa, seguindo o desempenho do petróleo. Fechou cotado a 631,25 cents por bushel, desvalorização de 4,14%.
Mato Grosso continua pressionando as cotações do físico, além da atitude agressiva de venda de uma empresa multinacional. No futuro, commodities viveram um dia de realizações, lideradas pelo petróleo que caiu 3,81%, cotado a US$ 129,46 o barril.

17/7: Café: Quedas acentuadas nas commodities afetam o café

O café futuro para setembro em Nova York caiu 390 pontos fechando a 137,05 cents. Com a queda acentuada do mercado de commodities hoje, o café seguiu o mesmo movimento finalizando o dia com queda de 2.77%.

Outros fundamentos contribuíram para a queda do mercado, a safra brasileira e a previsão de uma excelente safra do Vietnã.

O volume final foi de 26,8 mil contratos. Londres fechou com 10 pontos de baixa a 2.348 dólares a tonelada para setembro.

16/7: Café: Mercado indefinido

Após oscilar entre o campo positivo e o negativo, os contratos de café
futuro em Nova York fecharam com uma leve alta. O vencimento para setembro
fechou a 140,95 cents com 25 pontos de alta.

No dia 15 a Associação de Café Verde (GCA) dos EUA divulgaram um recuo de
120 mil sacas nos estoques até 30 de junho. Essa informação estimulou as
compras no início do pregão que não foram suficientes para garantir
tranqüilidade na sessão.

O mercado de café esta muito sensível ao movimento do mercado financeiro e
muito atrelado ao movimento do dólar e do petróleo. Apesar do café
apresentar tendência de alta no lado fundamental para médio e longo prazo,
há uma expectativa que o mercado possa recuar devido à safra brasileira
que esta em pleno vapor.

Contribuindo com a possibilidade de queda no curto prazo, o Vietnã,
segundo maior produtor de café do mundo, deve apresentar uma safra ao
redor de 20% superior a safra passada. Apesar do café vietnamita ser de
outra espécie, o robusta, isso aumenta a oferta e pode favorecer a mudança
nos blends de café.

Foram negociados 8.6 mil contratos na bolsa americana. Em Londres o vencimento para setembro fechou com 13 pontos de alta a 2.358 dólares a
tonelada. Na BM&F, o vencimento setembro fechou com 50 pontos de alta a
US$170,50.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

16/7: Financeiro: Bancos, varejo, aéreas e construtoras são destaque de alta

Principais destaques do dia:

· CPI (índice de preço ao consumidor): acima das expectativas;

. Índice cheio: subiu +1,1% contra expectativa de +0,7%;

. Núcleo (exclui alimentos e energia): subiu 0,3% contra expectativa de 0,2%;

· Ata do FED: manutenção da política monetária;

· Estoque de petróleo: alta de 3 milhões de barris contra uma expectativa de queda;

· Decisão da SEC (Securities and Exchange Commission);

· Balanços da Intel e do banco Wells Fargo: acima do esperado

O CPI acima do esperado no início dos negócios indicava um dia negativo para as bolsas. Contudo, a decisão da SEC de restringir vendas a descoberto de ações da Fannie Mae e Freddie Mac deu fôlego ao mercado.

As notícias boas começaram a prevalecer durante o pregão. A queda do petróleo, os balanços acima do esperado da Intel e do banco Wells Fargo e a ata do FED que demonstrou que a política financeira continuará inalterada também contribuíram para o bom movimento de alta.

As ações da Petrobrás foram penalizadas pela queda do petróleo e pela tendência de recuo da demanda desse ativo nos EUA. A oferta de 446 milhões de ações que a Vale irá ofertar na sexta-feira ocasionou quedas nas ações em função da subscrição, onde muitos investidores venderam os papéis com intuito de recomprar com desconto na subscrição.

O Ibovespa fechou a 62.056 pontos com alta de 1,71% com volume de R$6.75 bilhões. Dow Jones teve um ótimo desempenho com 2,52% de alta a 11.239 pontos.

Desempenho das principais ações:

- PETR4: 39,75 (-1,97%) - VALE5: 42,20 (-2,92%)

- CSNA3: 63,92 (+1,28%) - GGBR4: 35,42 (+0,48%)

- USIM5: 75,06 (+2,04%) - BBDC4: 33,42 (+7,32%)

- ITAU4: 33,26 (+9,44%) - BBAS3: 25,50 (+4,51%)

- UBBR11: 20,32 (+7,51%) - PRGA3: 43,89 (+5,25%)

- SDIA4: 11,95 (+5,27%) - CMIG4: 41,30 (+1,47%)

- GOLL4: 14,62 (+8,70%) - TAMM4: 31,57 (10,15%)

Boi: Industrias pressionam e mercado fecha em baixa

O mercado de boi confirma que no curto prazo ficou com um “tom” negativo devido a alguns fatores, como oferta maior no MS devido ao frio e com isso o resto da safra e alguns lotes de confinamento vem entrando no mercado sem falar que alguns frigoríficos vem abatendo seus próprios bois e isso vem aumentando a oferta. O que entra no mercado não justifica a queda nas cotações porque ainda é muito restrito. As industrias estão repassando aos produtores a dificuldade de jogar o produto no varejo, a inflação já dificulta o acesso à carne ao consumidor final que já está migrando para o frango. Em alguns frigoríficos estão com escalas mais longas e estão pressionando os preços.
Hoje o vencimento para Outubro fechou à R$ 86,51 com -2,36% de queda. O indicador ESALQ fechou à R$ 92,82 com queda de R$ 0,72.
Em São Paulo os preços se mantiveram estáveis a @ está cotada em R$ 93,00, aprazo para descontar o imposto. Existem ordens de compra em níveis mais baixos.
No estado de Goiás o frigorífico Marfrig apresentou preços mais baixos para o boi gordo. Foram registrados preços a R$ 84,00 para o boi castrado e rastreado tendo uma baixa de R$ 2,00 se comparado com a semana passada.

Milho: Safrinha dita o ritmo do mercado

Mercado em Uberlândia apresentou negócios a R$ 25,00. Novas ofertas devem aparecer a R$ 24,00. Produtores seguram o milho em busca de melhores preços, já a ponta compradora não tem pressa em fechar negócios apostando no volume de milho safrinha.
Já na BM&F o vencimento de setembro fechou a R$ 26,15 com queda de 57 centavos, pra janeiro fechou R$ 29,75, com queda de 61 centavos. No after, o mercado esboçou uma recuperação, testando uma máxima de R$ 30,20, mas fechando os negócios a 29,90, na mínima do after com 15 centavos de alta em relação ao fechamento.
Chicago operou em alta de 1,58% no vencimento de setembro, cotado a 658,50 cents por bushel.
Bom andamento da safrinha confirmando as expectativas de uma grande safra brasileira tem pressionado as cotações.

Soja: Marcado pela volatilidade

Mercado de Uberlândia apresentou negócios a R$ 47,00. Estoques de soja acalmaram a ponta compradora em um mercado muito volátil.
Já na BM&F o vencimento de setembro fechou a US$ 34,30 com alta de 21 cents, pra novembro fechou US$ 34,81, praticamente estável. No after, pouco volume, o vencimento de novembro encerrou os negócios a US$ 34,70 com queda de 11 cents.
Chicago operou em alta de 1,96% no vencimento de setembro, cotado a 1558 cents por bushel.
Câmbio, relatório neutro do USDA e complicada situação argentina trazem ainda mais incertezas para o mercado de soja.