quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

05/02 - BOI: Físico continua pressionando os preços na BM&F

Os preços boi gordo cederam mais uma vez na BM&F. O vencimento para fevereiro encerrou o dia cotado a R$ 80,53 com queda de 0,12%. A queda ainda é reflexo da pressão registrada as negociações do mercado físico. O indicador Esalq terminou o dia em queda de 0,4% a R$ 83,11/@.
A demanda no varejo ainda não voltou ao ritmo normal, mesmo sendo a primeira semana do mês, período onde há maior disponibilidade de capital com a entrada dos salários e tendência de consumo elevado. Esse cenário tira a força de compra dos frigoríficos pelo boi gordo. Fica a pergunta...Nesses preços mais baixos, aparece boi? Estamos em plena safra que, por causa da seca atrasou a engorda que, aparece em maior volume neste momento, pressionando o mercado.

FECHAMENTO DO MERCADO:

05/04 - IBOVESPA: Ibovespa ignora dados ruins do exterior e fecha em alta

O Ibovespa fechou com mais uma alta nesta quinta-feira de 2,44% cotado a 41,108,65 pts, maior pontuação desde 9 de janeiro deste ano. No mês o Ibovespa já acumula ganhos de 4,60% e no ano, 9,48%. As ações da Vale continuam fazendo toda a diferença, com ganhos superiores a 4% e conduziu o Ibovespa a mais uma alta. As notícias de que os estoques de minérios da China estão baixos, com perspectiva de retomada da demanda, e de aumento no frete ainda vem dando força para que a vale busque níveis mais altos. Hoje o Ibovespa até ameaçou uma realização de lucro, favorecida pelos indicadores ruins divulgados nos EUA, mas com a melhora das bolsas americanas no período da tarde e a contínua recuperação dos papéis da Vale, o Ibovespa sustentou-se em alta firme até o fechamento ainda ajudado pela Petrobras e do setor bancário.
FECHAMENTO DO MERCADO:

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

04/02 - BOI: BM&F segue pressionado com o aumento de oferta no físico

Os preços do boi gordo recuaram novamente na BM&F, os contratos para o vencimento de fevereiro terminaram cotados a R$ 80,63 por arroba, uma desvalorização de 0,86%. Os preços futuros continuam reagindo à movimentação no mercado físico. O aumento da disponibilidade de animais com a aproximação do pico da safra tem pressionado os preços.
O volume de vendas no mercado físico nessa quarta-feira foi muito grande. Muitos frigoríficos de São Paulo estão trazendo animais do Mato Grosso do Sul para abater e vender a carne no mercado físico, já que as exportações seguem em ritmo lento. O indicador Esalq fechou o dia a R$ 83,44 por arroba, queda de 0,38%.

FECHAMENTO DO MERCADO:


04/04 - CAFÉ: Arábica cede para os níveis mais baixos em 2 semans

Os preços do café arábica recuaram hoje para o nível mais baixo em duas semanas em NY. O vencimento para março encerrou cotado a 115,90 cents, em baixa de 335 ptos. As cotações foram pressionadas por vendas de produtores de Brasil e Colômbia. Especuladores liquidaram contratos de compra e embolsaram parte dos ganhos registrados no último mês, o que intensificou a queda. As escassez de compras da industria abriu espaço para o movimento. Comentam se que as industrias fizeram compras em níveis atuais de preço e só devem comprar mais com o recuo do mercado. O suporte para o vencimento março se encontra em 135,30 cents/lb mínima do dia. O café robusta também registrou queda acentuada em Londres, o vencimento mais negociado registrou queda de US$ 62 ou 3,4% cotado a US$ 1.567/t. Segundo alguns analistas a commodity cedeu frente a um grande volume de vendas de produtores do Vietnã, que retornaram ao mercado após comemorações do ano novo lunar na semana passada.

FECHAMENTO DO MERCADO:


04/04 - IBOVESPA: Índice devolve boa parte dos ganhos no final do dia e fecha em leve alta

O Índice Bovespa contrariou todos os indicadores ruins norte americanos e trabalhou praticamente todo o dia em alta, com ganhos de mais de 4%, porem devolveu boa parte em meio a inversão de Dow Jones. A bolsa paulista conseguiu fechar no azul amparada pelo retorno dos investidores estrangeiros e na forte demanda pelas ações da Vale, Petrobras e do setor siderúrgico. O interesse foi despertado por notícias como a redução dos estoques de minério de ferro na China, injeção adicional de recursos no Programa de Aceleração do Crescimento como foco na infraestrutura e a primeira emissão da Petrobras este ano, de US$ 1,5 bi em bônus de dez anos, segundo fontes. O Ibovespa encerrou o dia cotado a 40129,04 pts com 0,96% de alta. Já em Dow Jones após a abertura positiva, predominou a aversão ao risco. Os investidores estão preocupados com o plano do governo Obama para ajudar os bancos em dificuldades e hoje concentram as atenções no Bank of America, por causa de especulações de que a instituição estaria para ser estatizada. Os balanços ruins da Kraft Foods e da Walt Disney também pesaram negativamente.

FECHAMENTO DO MERCADO:


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

03/03 BOI: Bm&f recua com aumento da oferta

Os preços do boi gordo encerraram o dia de hoje em queda na BM&F, pressionados pelo aumento da oferta de animais no mercado físico. Os contratos com vencimento em fevereiro terminaram o dia com uma desvalorização de 0,53% a R% 81,33/@. O mercado chegou a operar em alta na parte da manhã, mas sem força para se manter no campo positivo recuou e fechou na mínima do dia. A demanda ainda não agrada e com o aumento da oferta os preços futuros corrigem rapidamente. O indicador Esalq fechou o dia a R$ 83,76 por arroba, uma leve queda de 0,15%.


FECHAMENTO DO MERCADO:

03/03 - IBOVESPA: Depos de 3 dias de queda Ibovespa volta a subir


Apesar do dia ter começado com um dado horrível divulgado pelo IBGE, mostrando que a produção industrial no Brasil diminuiu e muito , o mercado teve um dia positivo, com ganhos generalizados nas bolsas, queda do dólar e na maioria dos contratos de juros futuros no Brasil. Depois de três dias de queda seguidas, a Bolsa de Valores de São Paulo voltou a subir. Diante dos balanços e alguns indicadores divulgados nos EUA a bolsa enxergou nesses dados motivos para parar com suas quedas consecutivas. Os destaques foram Vale, Petrobras e Gerdau. A Bovespa fechou com alta de 2,79% aos 39.746,76 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 3,397 bi.
De acordo com o relatório Focus a previsão do PIB brasileiro ainda é positiva, esta em 1,8%, com isso o mercado doméstico ainda é atraente e motiva compra de ações por parte dos estrangeiros. Foi o que vários análistas disseram sobre as altas fortes de PETRO, VALE e GERDAU.



FECHAMENTO DO MERCADO:




03/03 - Café: Mesmo com dados bons no mercado financeiro café fecha em baixa

Os contratos futuros de café arábica se encontram com dificuldades de trabalhar próximos dos 120 cents, base março. Origens e especuladores estão vendendo, enquanto não existem fundo de investimento no lado da compra. Os índices de commodities não avançam muito, apesar da fraqueza do dólar. O mercado acionário está trabalhando um pouco melhor depois da divulgação do dado de vendas pendentes de imóveis residenciais nos EUA. O índice subiu 6,3% em dezembro, para 87,7, ante 82,5, em novembro. Analistas projetavam alta de 0,5% nas vendas pendentes em dezembro. Hoje faltou um pouco mais de pressão para que o vencimento março trabalhasse abaixo dos 117,50 centavos, na sequencia o novo suporte seria os 115,00 centavos, rompendo o mercado pode entrar em uma tendência de baixa. Muitas rolagens estão sendo verificadas na bolsa norte-americana. Já os contratos futuros de café robusta negociados na Liffe encerraram esta terça-feira com quedas modestas. Alguns dados foram favoráveis para o café, como o dólar em baixa e as bolsa de valores e petróleo em alta, mas, mesmo assim, a commodity recuou, seguindo, em termos a consolidação do mercado de arábica em NY. Os estoques certificados na ICE caíram 49 sacas em um dia.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

02/02 - BOI: Sem volume, boi gordo volta a subir

Os preços do boi gordo iniciaram o mês de fevereiro em alta na BM&F devido aos poucos negócios. Os contratos com vencimento em fevereiro terminaram o dia em alta de 1,2%, cotados a R$ 81,76 por arroba. O volume foi pequeno na bolsa, compradores permanecem afastados do mercado, aguardando o posicionamento da oferta nos próximos dias.
No físico, o indicador ESALQ terminou o dia praticamente estável, com uma leve queda de 0,01% e cotado a R$ 83,89 por arroba. As escalas dos frigoríficos atendem de 4 a 5 dias e as industrias passaram o dia afastadas das compras. A estratégia é avaliar a disponibilidade de gado nos próximos dias para voltar a se posicionar e recompor as escalas.
Hoje a Secretária de Comércio Exterior mostram que no mês passado as vendas externas de carne bovina renderam ao país US$ 168,5 milhões, desempenho 53,8% inferior ao mesmo período do ano passado. A forte queda se deve à desvalorização da carne bovina no mês passado.


Fechamento do mercado:


02/02 - IBOVESPA: Ibov cai pela 3º vez consecutiva

Fevereiro começou escuro para o mercado financeiro. Nesta segunda-feira a queda nas ações foi generalizada começando na Ásia, passando pela Europa e chegando no Brasil e EUA. Pela terceira vez sessão seguida o Ibovespa fechou em queda de 1,61% aos 38.666,44 pts.
Hoje a agência Moody’s cortou o rating de crédito a longo prazo do Barclays, o que levou a uma onda de venda de ações. Essa decisão contaminou os ativos de todo o setor financeiro. Isso fez com que a abertura em NY fosse fraca e para ajudar os dados divulgados nos EUA hoje não ajudaram muito.
A semana deve continuar bem volátil em razão da agenda recheada de indicadores relevantes nos EUA, com as vendas pendentes de imóveis amanhã ( terça-feira ), ISM de serviços na quarta, e o payroll, na sexta-feira. Na quinta, o BCE e o BoE anunciam suas taxas de juros. Há ainda a agenda de balanços – amanhã na Europa, saem os números de BHP e BP e, nos EUA, UPS, Motorola e Walt Disney, entre outros. No Brasil a agenda começa a pegar fogo somente na próxima semana.

FECHAMENTO DO MERCADO:


30/01 - BOI: MERCADO FÍSICO SEGUE LENTO

Mercado lento nesta sexta-feira. As cotações do boi gordo continuam firmes em grande parte das praças, com poucas alterações.
Em São Paulo alguns frigoríficos estão fora das compras e aguardam a movimentação da segunda-feira para divulgarem novos preços. Os negócios acontecem entre R$ 84,00/@ e R$85,00/@, a prazo, para descontar o imposto. As escalas permanecem estáveis aumentando em apenas um ou dois dias, quando acontece. Atendem 5 dias em média. Além disso a chuva forte dos últimos dias dificulta o embarque dos animais e acaba adiando alguns negócios. Industrias paulistas continuam comprando animais do Mato Grosso do Sul para ajudar no preenchimento das escalas. No mercado atacadista de SP os preços caíram R$ 0,10/Kg para o traseiro, dianteiro, ponta e agulha e vaca casada.
Em alguns casos Frigorificos de MG estão com escalas de abate fechadas até 9 de fevereiro. O Bertin de Ituiutaba, fez negócios a R$ 77,00 arroba, com boi do Triângulo Mineiro, pagamento em 30 dias.
Frigoríficos de BH também confirmam boa oferta por parte do pecuarista. Escalas estão fechadas fechadas até para o dia 6/2.

FECHAMENTO DO MERCADO:

domingo, 1 de fevereiro de 2009

30/01 - Ibovespa: Bolsa paulista fecha janeiro no azul

A bovespa acompanhou as quedas dos índices acionários norte-americanos e europeus nesta sexta-feira fechando com uma desvalorização de 0,85% aos 39300 pts. No mês de Janeiro a bolsa paulista acumulou ganhos de 4,66% indo contra as bolsas do exterior. O fraco desempenho da bolsa nesta sexta-feira refletiu o desânimo dos investidores com os dados econômicos negativos no exterior, com destaque para a queda do PIB dos EUA de 3,8% no quarto trimestre de 2008, o pior desempenho em 26 anos. As perdas no ibovespa nesta sexta-feira foi continda pelo bom desempenho da Petrobras, que trabalhou o dia todo no azul influenciada pelos balanços favoráveis de empresas do mesmo setor no mercado externo, pela alta do petróleo. O mês de Janeiro se encerra deixando muitas incertezas no ar. O senado norte americano ainda deve votar o pacote de estímulo à economia e o presidente Barack Obama disse que a maior contração do PIB desde 1982 reforça a urgência dessa medida. Também há expectativas sobre as negociações entre o governo de Obama e representantes de Wall Street em torno do plano de ajuda a bancos, com criação de um “bad bank” que absorveria ativos ruins das instituições financeiras em dificuldades. O mercado norte americano voltou a fechar em queda. O índice Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 20 de janeiro. Foi o pior mês de Janeiro na história do S&P 500 e Dow Jones. Os indicadores econômicos negativos e a onda de anúncios de demissões nos EUA alimentam o sentimento de que a recessão será profunda e prolongada. O destaque negativo na bolsa norte americana foi o Citigroup , com queda de 8,97%. O indice Dow Jones fechou com queda de 148,15 pontos (1,82%), em 8.000,86 pontos. Na próxima semana a agenda de balanços começa a desacelerar nos EUA, mas ainda trará os resultados de algumas empresas blue chips, como Disney, Merck e Kraft Foods, três componentes do índice Dow Jones. Entre os balanços está o da United Parcel Services (UPS), frequentemente considerada um termômetro do estado da economia geral, deverá anunciar uma queda de 1%.

FECHAMENTO DO MERCADO

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

30/01 – Café: Dólar e fundos derrubam as cotações

O mercado futuro de café na ICE fechou com queda de 260 pontos a 118,90 cents. Os negócios oscilaram entre a mínima de 118,00 e a máxima de 121,85.
O movimento de queda foi ocasionado pela realização de lucros dos fundos que acionaram ordens de stop, aliado a alta do dólar no mercado internacional.
Os analistas voltam a atenção para o nível de 117,50 cents que é considerado o próximo suporte do mercado. Um possível rompimento pode levar o mercado para níveis mais baixos.
No lado fundamentalista, o mercado esta de olho no comportamento das exportações colombianas que estão atrasadas. Esse fato se deve ao clima que reduziu a safra e atrasou a colheita e o processamento, podendo dar sustentação para as cotações no curto prazo.
Foram negociados 16.245 lotes hoje. Os estoques certificados reduziram 12.797 sacas, totalizando 4.261.442 sacas. Em comparação com o mesmo período do mês anterior, os estoques recuaram 164.324 sacas. Os contratos para março reduziram 1.292 lotes nesta quinta-feira para 62.658 lotes, enquanto o de maio subiu 707 lotes para 36.908 lotes. No geral os contratos subiram 933 lotes para 135.599 lotes.





30/01 – Câmbio: Apesar do PIB americano surpreender, o dólar fecha em alta

A formação da ptax e a divulgação do PIB americano foram ingredientes mais do que interessantes para as negociações de hoje oscilarem com muita volatilidade.

O dólar futuro oscilou entre a mínima de R$2.311 e a máxima de R$2.349, concluindo as operações a R$2.341,00 para o vencimento março de 2009.

O encolhimento de 3,8% no PIB americano do 4º trimestre, mesmo melhor do que o recuo de 5,4% esperado pelos analistas, não foi suficiente para conter a indefinição do mercado. Aliás, o número divulgado foi simplesmente o pior desde 1.982.

Além disso, o recuo de 3,8% seguiu-se a uma queda de 0,5% no terceiro trimestre. E esta é a primeira vez que há duas perdas consecutivas no PIB norte-americano desde as quedas de 3% no quarto trimestre de 1990 e 2% no primeiro trimestre de 1991. A recessão técnica está confirmada, embora ela já tivesse sido constatada oficialmente antes.

Foram divulgados também:

->Índice de Atividade Industrial:
- expectativa (34,5) – resultado (33,3) – mês anterior (35,1)

f]- ->Índice de Sentimento do Consumidor da Universidade de Michigan:

- expectativa (61,9) – resultado (61,2) – mês anterior (60,1)

Os dados acima reforçaram o mau humor dos operadores e o dólar voltou a subir.

O BC cancelou dois leilões de venda de dólar no mercado à vista devido a problemas técnicos. A operação foi realizada por telefone logo em seguida.A ptax de hoje servirá na segunda-feira para a liquidação do dólar fevereiro09 na BM&F e também para os ajustes do vencimento de US$ 10,2 bilhões em contratos de swap cambial, que estarão vencendo na segunda. Deste total, o BC renovou cerca de US$ 9,552 bilhões em swap cambial por meio de cinco leilões de rolagem realizados desde a semana passada. A briga em torno da formação da ptax assegurou ainda um aumento dos volumes de negócios. O giro financeiro total à vista cresceu 62%, para cerca de US$ 3,950 bilhões (US$ 3,670 bilhões em D+2).

A próxima semana promete muita volatilidade, a agenda norte-americana é rica em indicadores importantes. Entre os principais estarão os dados de renda pessoal e gastos com consumo, os índices de atividade industrial e no setor de serviços do ISM, os dados de vendas pendentes de imóveis residenciais e quatro indicadores de emprego: a pesquisa de postos de trabalho no setor privado da Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisors, o número de demissões anunciadas por grandes empresas, da Challenger, Gray & Christmas, o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos nesta semana e o informe mensal do "payroll".